A vinheta da Globeleza de 2017, símbolo do carnaval na Rede Globo, passou por importantes mudanças. Além de contemplar não apenas o samba, mas outros ritmos brasileiros da temporada como axé, maracatu, bumba-meu-boi e frevo, é a primeira vez desde 1991, quando foi criada, que a vinheta não apresenta uma dançarina nua.
O costume era que a Globeleza fosse vista nua, coberta apenas com pintura corporal e paetês. Agora, Erika Moura, que ocupa o posto desde 2015, veste roupas típicas como a indumentária de baiana, de porta-bandeira, de dançarina de frevo, entre outras. Além disso, Erika estrela a vinheta interagindo com outros dançarinos e dançarinas.
A mudança agradou tanto quem reconhecia a objetificação da mulher que a vinheta perpetrava quanto quem se preocupava com a quebra de pudor, sobretudo em um vídeo veiculado a qualquer hora do dia em uma emissora aberta. “Chega de exploração do nosso corpo! Não somos mercadoria”, afirmou uma mulher ao comentar a publicação da vinheta no Facebook.
“Finalmente uma vinheta que eu não preciso mudar de canal enquanto meus filhos estão na sala”, disse outra. “O diretor mostrou que uma chamada não precisa exibir o corpo feminino seminu, mesmo que seja algo artístico, para chamar a atenção”, comentou outro usuário da rede. “Não pensei que estaria viva para ver tal mudança”, afirmou uma usuária.
Publicada na noite de domingo (08/01) na página da Rede Globo, a vinheta já teve mais de 68 mil curtidas, 6 mil comentários e 31 mil compartilhamentos. Confira:
****
Recomendamos também:
Carolina Herrera: “agora as mulheres saem quase nuas”
Cinco celebridades de Hollywood que falam contra a pornografia
Mãe, judia e patriota, a nova Mulher-Maravilha faz sucesso entre conservadores
****
Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Twitter.
