Na última semana, um grupo de sete crianças com deficiência teve um dia especial em Tramandaí, no Rio Grande do Sul: pela primeira vez, eles puderam tomar um banho de mar sem equipamentos metálicos ou cadeira de rodas. Através de uma ação promovida pelo Projeto Tampinha Legal e pelo Congresso Brasileiro do Plástico, os alunos do Educandário São João Batista, de Porto Alegre, usaram andadores coloridos feitos com canos de PVC e rodinhas de triciclo.
Lucas, de 11 anos, não queria mais sair da água. Antes, a família precisava usar a cadeira de rodas até um trecho e depois carregar o menino para a água no colo. “Era bem cansativo”, lembra o pai, Luciano Serrat. “Ver ele fazendo isso sem ter que depender de alguém foi maravilhoso. Quando ele chegou na água foi mais emocionante ainda”, disse ao Zero Hora a mãe, Carine Mallet.
Mais leves, práticos e baratos, os andadores de PVC custam em média R$ 100, valor bem abaixo dos tradicionais, e tem diversos tamanhos. O equipamento tem ainda os benefícios de poder ser molhado na água salgada e de andar na areia com facilidade. “A ideia é um andador que não degrade na água e que ande na areia fofa”, diz o assessor técnico do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado Rio Grande do Sul (Sinplast), Manuel Gonzales.
Com informações de Zero Hora.
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