Elizabeth Pearce é uma das professoras do Departamento de Comunicação da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos. E, geralmente, durante as festas de fim de ano, ela e outros professores se distanciam da vida no campus, para estar com suas famílias. Assim como grande parte dos alunos que são de outras regiões dos Estados Unidos e que vão morar em Iowa para estudar. Mas neste ano, como tudo até então, as celebrações pelo Dia de Ação de Graças também têm sido diferentes.
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Como Elizabeth sabia que muitos dos alunos teriam que passar a data sozinhos e longe de suas famílias, ela resolveu oferecer um jantar “acolhedor”. Na lembrança, o depoimento de uma aluna que lhe contou como foi complicado passar a quarentena em um dormitório estudantil. Depois de um ano tão pesado, ela ampliou sua família, agregando os alunos. "Muitos dos meus alunos tiveram Covid-19 e outros tantos tiveram casos na família também. Eu acho que, de modo geral, talvez a ideia de não ir para casa no Dia de Ação de Graças tenha afetado alguns deles de maneira particular", disse ela ao The Daily Iowan.
Na casa de Elizabeth, o jantar já seria diferente porque sua filha mais velha trabalha em Whashington e não poderia sair de lá, e um de seus meninos testou positivo para o coronavírus. Diante disso, ela convocou os outros três filhos para ajudar a preparar um alimento especial para "seus filhos da universidade".
Elizabeth então mandou um e-mail para os estudantes avisando que faria “porções extras” do jantar de Ação de Graças, caso alguém se interessasse. A iniciativa acabou viralizando na internet depois que uma das alunas soltou a história no Twitter. “Minha professora é absolutamente pura demais para este mundo”, escreveu a jovem. A publicação tem, hoje, mais de 900 mil curtidas.
“Sei que tem sido um momento difícil para muitos de vocês. Não quero que ninguém se sinta sozinho no Dia de Ação de Graças, ou que perca um jantar caseiro em família”, diz a professora na mensagem. No texto, Elizabeth também se dispôs a deixar até três porções de comida em cada endereço, caso os alunos quisessem partilhar com algum colega de quarto ou pessoa especial. “Acho que isso tocou as pessoas. Não porque seja um grande gesto ou algo grande, mas apenas porque foi um pequeno raio de sol em uma época sombria”, avalia a professora ao Good Morning America.