Diante dos problemas de convivência e do conflito de gerações, com certeza você já se perguntou: “Por que eu nasci nessa família?” Ou, talvez, “Por que o meu filho é assim?” Mas, calma. Aprender a lidar com as diferenças e ser grato pelas coisas boas que acontecem (mesmo dentro de casa) podem te ajudar a se tornar uma pessoa melhor.
Há quem defenda que a gratidão não é apenas a retribuição de atitudes positivas, mas um estado de espírito. Estudos, inclusive, mostram que as pessoas gratas são mais felizes. A mentora de capital humano e professora da Faculdade Estácio Curitiba Erika Lotz disse, em entrevista ao Sempre Família, que para viver a gratidão é preciso, primeiro, “viver no presente”. “Por mais que alguma coisa aconteça que não seja aquilo que estava previsto e que lhe cause dor, a questão é: para onde isso quer me levar?”.
E, assim, como a gente pode aprender a ser grato pelos imprevistos da vida, também é possível aprender a ser grato pela nossa família, por exemplo. “Se uma mãe que tem um filho rebelde pensar que, além de uma fonte de aborrecimento, ele também pode ser uma fonte de aprendizagem para ela, as coisas podem melhorar muito entre os dois”, revelou Erika.
Para ela, “nós estamos aqui para evoluir e isso é feito por meio da interação entre as pessoas”. No caso do filho rebelde, a mentora indica que a mãe reflita e pense: como eu vou lidar com a minha tolerância, minha paciência, como eu vou me comunicar com ele de uma maneira equilibrada e eficiente e não combativa”. Partindo daquilo que for vivido em casa, as relações externas certamente serão melhores. A família é o universo em que aprendemos a lidar com as mais diversas emoções e ser agradecido por isso é fundamental.
Segundo a especialista, a beleza de ser grato é conseguir enxergar as coisas boas que acontecem e o caminho do desenvolvimento. “É um exercício diário, que não significa que temos que fugir da realidade. No momento que a gente começa a lidar com a realidade e sai da vitimização começa a ver as coisas com outros olhos”, sustentou.
Nesse princípio, a especialista garante que a gente pode ser grato até por quem “puxou o nosso tapete” em algum momento da vida. “É por conta dos empurrões que a vida nos dá que a gente acaba crescendo. Se você colocar a sua mente naquilo que está perdendo, você não vai sair do lugar”, alertou. O ideal, para ela, nesses casos, é reconhecer o momento difícil e pensar o que pode ser feito para resolver aquilo, em vez de ficar se vitimizando.
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