Reprodução/ Instagram Woodandgraceblog| Foto:

Por enfrentar problemas de fertilidade, a norte-americana Katie Price sempre teve o desejo de adotar uma criança. A grande oportunidade apareceu em meio a diversas mudanças como um divórcio, a troca de emprego e a ida para o estado do Colorado. Foi lá que, após receber um e-mail do pastor da igreja local, ela ingressou em um programa de adoção temporária e conheceu os dois bebês que mudariam sua vida.

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Logo que se inscreveu, crianças começaram a aparecer para que ela cuidasse até que fossem adotadas. Mas foi seu “quarto filho temporário” que fez com que ela desejasse algo mais do que estava fazendo. Poucos tempo depois, surgiu a oportunidade de se tornar uma mãe adotiva efetivamente, quando um bebê de apenas quatro dias foi deixado em um hospital próximo. A mãe foi usuária de drogas durante a gravidez, mas o deixou para que tivesse uma vida melhor.

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Nos meses seguintes Katie tentou buscar pela mãe do menino, para obter a guarda legal da criança, mas não teve sucesso. Então ela adotou Grayson. Por conta de sua exposição às drogas durante a gestação, ele sempre sofreu muito, o que fez com que as adoções temporárias tivessem uma pausa na vida de Katie. Mas isso durou até o dia em que ela foi avisada de que uma menina havia sido deixada no mesmo hospital em que Grayson. “Senti um forte desejo em meu coração de cuidar daquela criança. Acredito que tenha sido Deus”, contou ela em seu blog pessoal.

Quando o serviço social deixou a menina em sua casa, Katie começou a entender o porque daquele sentimento. Seu filho e aquele bebê tinham similaridades médicas, por conta de uma gestação difícil. “Então olhei a pulseira no braço dela e percebi que era idêntica à que meu filho usava quando o busquei. E os nomes das mães eram iguais”, conta Katie. Apesar disso, as características das duas crianças não batiam: o menino era mais moreno e com cabelos escuros, enquanto a menina era loira e de pele bem clara.

Ainda assim, Katie resolveu investigar novamente o nome da mulher na pulseira. E com muito custo encontrou a mãe biológica da menina, agora chamada de Hannah. Dias mais tarde ela marcou de se conhecerem e a dúvida em relação ao nascimento de Grayson não saía de sua cabeça. “Será mesmo que ela é a mãe do meu menino? Eu me perguntava”, relata Katie. Mas no instante em que se viram, ela não teve dúvidas de aquela era também a mãe de Grayson.

Apesar da certeza de Katie, um exame de DNA foi feito e então confirmou o parentesco das duas crianças. Katie toma essa situação não como uma coincidência, mas um milagre. “E se a menina tivesse ido para outra família? Eu jamais encontraria a mãe do meu querido Grayson”, explicou. “E mais ainda, talvez os dois irmãos jamais se conheceriam”, completou.

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