| Foto: Reprodução/ Instagram teambemore
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Amizades fortes começam de diversas maneiras. Algumas têm início em um acontecimento especial, outras surgem da cotidianidade compartilhada. A amizade de Breanna Sipple e Erin Francis começou de um jeito especial: Breanna doou um rim a Erin depois de ver um post do seu marido, Rich, em uma rede social. Àquela altura, elas não se conheciam. Hoje, além de melhores amigas, mantém uma página no Instagram em que conectam doadores e receptores, chamando a atenção para a importância da doação de órgãos.

Erin foi diagnosticada com doença renal crônica aos 4 anos de idade. Em 2016, quando tinha 24 – e um mês após o seu casamento – um agravamento na sua situação a colocou diante da necessidade de conseguir um doador. Foi quando o pedido de ajuda deslizou pelo feed de Breanna nas redes sociais. “Algo simplesmente veio até mim e eu comecei a chorar. Sabia que eu era a doadora para aquela pessoa”, disse Breanna a um canal de televisão da Filadélfia.

O diagnóstico de pressão alta de Breanna foi inicialmente um impeditivo para a doação. Ela documentou esses altos e baixos em um vídeo-diário e postou-o nas redes sociais pedindo orações. Foi assim que Erin, por meio de um amigo, ficou sabendo que havia alguém batalhando para poder ajudá-la. “Até hoje penso nesse vídeo”, contou Erin. “Não consigo acreditar que alguém realmente quis fazer aquilo para mim”.

Depois do vídeo, as duas se encontraram frente a frente e se tornaram melhores amigas. Algum tempo depois, Erin decidiu entrar na fila de transplantes em outro hospital e Breanna não pensou duas vezes: foi até lá e realizou novos exames. Foi quando ela descobriu que não tinha pressão alta, e sim hipertensão do jaleco branco – quando uma aferição em ambiente hospitalar mostra pressão alta sendo que, em outros contextos, a pessoa tem uma pressão normal.

As cirurgias aconteceram em setembro de 2017. Um dia depois, Breanna visitou Erin em seu quarto e lhe deu um grande abraço. O transplante não mudou apenas a vida de Erin, mas também a de Breanna. “Eu sinto verdadeiramente que a minha vida não havia começado até o dia em que decidi me tornar doadora”, disse Breanna.

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