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A britânica Emilie Larter tinha 22 anos quando resolveu partir para a Uganda realizar um trabalho voluntário, em 2014, logo depois de terminar a faculdade. Mal sabia ela que a viagem de apenas dois meses mudaria sua vida de maneira tão determinante. Durante o voluntariado, Emilie amparou um bebê de apenas cinco dias cuja mãe tinha morrido no parto – e resolveu adotar a criança.

Ao voltar ao Reino Unido, Emilie já estava decidida. Realizou várias visitas ao pequeno Adam nos meses seguintes, mas isso não bastou. Em Uganda, é necessário morar com a criança por um ano antes de adotá-la. A jovem não teve dúvidas: mudou-se para o país africano em agosto de 2016.

“Eu tinha muitas outras aventuras planejadas pelo mundo. No entanto, a vida tinha um plano diferente para mim”, conta ela no site criado para arrecadar fundos para a adoção de Adam. Emilie conseguiu um emprego para dar aulas em uma grande escola internacional na cidade de Jinja, mas foi demitida em dezembro. Depois disso, precisou criar a campanha de financiamento coletivo. Ela tinha estipulado uma meta de 4,5 mil libras, mas com a viralização sua história já arrecadou, em três meses, 22 mil libras, o equivalente a cerca de 86 mil reais.

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