Uma cena chamou a atenção de internautas e viralizou na Internet essa semana. O vídeo mostra um grupo de banhistas, em uma praia da Flórida, nos Estados Unidos, formando uma corrente humana para ajudar a resgatar duas pessoas que estavam se afogando no último domingo, 14 de julho. Segundo o jornal norte-americano The Washington Post, uma tempestade tropical havia passado pela região, deixando o mar agitado.
Testemunhas que estavam na praia disseram que, mesmo com as bandeiras vermelhas e os alertas de “não entre na água” das autoridades locais, muitas pessoas se arriscaram e foram para o mar. Foi aí que um casal de nadadores começou a pedir socorro a cerca de 30 metros do Golfo do México. Primeiro um policial pulou na água para tentar resgatá-los e, na sequência, outros socorristas também entraram no mar.
O turista Brian Daniels, que tomava café com a esposa na varanda de um hotel e acompanhou toda a ação, disse que estava filmando o resgate do casal quando viu os banhistas darem as mãos espontaneamente. Uma a uma, as cerca de 40 pessoas criaram uma corrente que saía da areia e ia até as ondas, onde tentavam desesperadamente alcançar as vítimas. “Muitas vezes, quando você vê situações assim, as pessoas ficam paradas, mas essas eram realmente corajosas e muito motivadas para ajudar os outros”, conta o turista ao The Washington Post.
Corrente humana com 80 pessoas evita que uma família inteira se afogue no mar
Segundo Daniels, os banhistas formaram essa corrente por duas vezes em cerca de 10 minutos – primeiro para tentar alcançar a mulher e depois para ajudar uma das equipes de resgate que parecia estar em perigo. Mas, em seguida, os socorristas pediram que as pessoas saíssem da água por questões de segurança.
Por volta das 11h30 da manhã, os nadadores foram alcançados pelas equipes de socorro e levados à praia em segurança. Mesmo tendo sido a equipe especializada do Condado de Bay a responsável pelo resgate, muita gente ficou comovida com a atitude dos banhistas. “Eles nem conheciam as pessoas que estavam se afogando, mas se arriscaram para tentar ajudar”, disse Daniels. Ainda de acordo com ele, mesmo aqueles que não fizeram parte da corrente humana ajudaram fazendo “chamadas sem fim” para o número do resgate.
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