Após ser aprovado em medicina, Caio, com 13 anos, aceitou ser pesquisador na área de saúde.| Foto: Arquivo pessoal/Caio Temponi
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Caio Temponi, aos 13 anos de idade, se tornou a pessoa mais jovem no Brasil a passar em medicina, além de já ter outras aprovações semelhantes em seu histórico escolar. Ele estuda, diariamente, por 10 horas e frequenta o 2º ano do Ensino Médio, em Fortaleza, das 13h30 às 22 horas. Além disso, suas manhãs são dedicadas aos exercícios de aprofundamento e aulas de inglês.

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Os pais de Caio, Laurismara e Antônio Temponi, perceberam a facilidade de aprendizado que o filho tinha, quando ele completou 2 anos. Na época ele ganhou um quebra cabeça alfabético e começou, sozinho, a soletrar as letras. “A partir desse momento começamos a dar as ferramentas necessárias para que ele pudesse avançar em conhecimento”, conta a mãe.

Para auxiliar nos estudos do jovem, Antônio e Laurismara recorreram ao Kumon (ensino autodidata), que permitiu ao menino avançar em cinco anos seu desenvolvimento. Assim, se fez necessário buscar novos conteúdos, mais avançados, para auxiliar no ensino do Caio. “Minha matéria preferida é matemática, mas gosto de estudar os conteúdos de todas as outras”, destaca o adolescente que também dedica tempo para hobbies, como jogar ping pong, futebol, xadrez e sair com seus amigos.

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Por se relacionar bem com qualquer faixa etária, seja da mesma idade ou outra mais velha, Laurismara e Antônio valorizam o momento que Caio pode ter com os amigos, além de incentivá-lo ao lazer. “A felicidade dele é a nossa felicidade”, complementam os pais.

Colecionador de aprovações

Apaixonado por estudar desde a infância, seus pais nunca precisaram cobrar qualquer momento de estudo ou seu rendimento escolar. Tanta dedicação, resultou em inúmeras aprovações.

Ele coleciona medalhas em olimpíadas cientificas e também foi aprovado aos 12 anos na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena (MG), gabaritando todas as provas objetivas, sendo o único da história a realizar o feito.

Além disso, aos 13 anos, somada à aprovação de medicina, na Universidade de Fortaleza, o jovem também se classificou, em primeiro lugar, no curso de administração, na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e em direito, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

Ingresso na pesquisa científica

Após acompanhar o progresso de Caio, Fabiano de Abreu Agrela, PhD neurocientista, chefe do departamento de Ciências e Tecnologia Logos University International, UniLogos, nos Estados Unidos, o convidou para integrar sua equipe de pesquisadores.

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“No Brasil há uma falta de pesquisadores, principalmente bons e criativos. O Caio tem sede de conhecimento e aprende muito rápido”, conta Agrela, ao explicar os motivos para o convite.

As pesquisas realizadas na área da saúde, desde já tem motivado Caio a continuar na área científica, sempre com o apoio de seus pais. “Quando ele foi convidado pelo doutor Fabiano e sua equipe para participar de pesquisas, ficamos bem animados e estamos ao seu lado, apoiando essa nova fase de vida”, destacam eles entusiasmados por seu filho poder fazer a diferença no mundo através da pesquisa. “Foi maravilhoso receber o convite, me deixa bastante feliz e motivado para fazer o meu melhor”, diz Caio.

O futuro à Deus pertence

Desejando desde pequeno ser juiz federal, Caio se vê, atualmente, dividido entre medicina e direito, mas não tem pressa para escolher. Apoiando o filho em suas decisões, Laurismara e Antônio, ainda que tenham preocupações comuns a qualquer mãe e pai, dedicam-se para que o jovem colha os frutos no futuro. “Eu desejo no futuro mais investimento na educação, para podermos melhorar cada vez mais o nosso país”, espera o jovem.