O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu mais um passo para zerar o financiamento público a ONGs norte-americanas que promovem o aborto no exterior. Depois de reinstaurar em janeiro uma ordem executiva que proíbe que essas ONGs recebam fundos do governo destinados a planejamento familiar e saúde reprodutiva, Trump ampliou nessa segunda-feira (15/05) o escopo da ordem, de modo a retirar qualquer tipo de financiamento federal ligado à assistência sanitária.
A medida se chama “Proteção da vida na assistência sanitária global”. Com ela, qualquer ONG norte-americana que atue no exterior na área de saúde poderá ter seu financiamento público completamente cortado se realizar ou promover a prática do aborto.
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Com a ampliação da cobertura da ordem executiva, a quantidade de fundos públicos sujeitos à condição de não se promover o aborto passa de cerca de 500 milhões para 8,8 bilhões de dólares anualmente. Dessa maneira, garante-se que esses quase 9 bilhões de dólares sejam destinados a instituições que não favoreçam o aborto.
Quando Trump reinstaurou a “política da Cidade do México” em janeiro – uma ordem executiva que data do governo de Ronald Reagan e que foi abolida por Bill Clinton e Barack Obama e retomada por George H. W. Bush e George W. Bush, cada um a seu tempo –, já havia instruído a Secretaria de Estado a “implementar um plano para estender as exigências da ordem agora restaurada à assistência de saúde global fornecida por todos os departamentos e agências”.
Com informações de Life News.
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