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Associada ao envelhecimento, a doença de Alzheimer degenera o sistema nervoso e altera a memória, o comportamento e a funcionalidade corporal. Quem convive com um parente com a doença sabe que é preciso uma série de cuidados médicos, mas que o carinho e o amor dispensados a essa pessoa, também contribuem muito para sua qualidade de vida. Isso porque ainda não há cura para o Alzheimer e, por isso, atividades especiais que possam amenizar o avanço desse mal, aliados ao tratamento adequado, são fundamentais. Se você tem um avô ou avó nessa condição – ou um parente mais novo, já que em 9% dos casos o diagnosticado tem menos de 65 anos – pode tentar algumas das ideias abaixo para ajudá-lo e estreitar ainda mais os laços:

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1. Ajude-o a estimular o cérebro: lembra de quando você era pequeno e brincava com quebra-cabeça? Pois agora é a vez de sentar ao lado do seu avô ou avó (e talvez dos dois) e juntos montarem o jogo. Outra ideia é ver álbuns de fotografias antigas ou mesmo de um passado próximo. Desta maneira a memória deles será estimulada e vocês ainda passarão um tempo de qualidade juntos.

2. Façam atividades físicas: independentemente da idade em que a pessoa seja diagnosticada com o Alzheimer, ela provavelmente tenha a sua mobilidade reduzida com o tempo. Eles podem ter dificuldade para se equilibrar e andar e, por isso, algumas atividades físicas moderadas podem ser realizadas para ajudar na prevenção de quedas e mesmo melhorar a disposição daquela pessoa. É também um ótimo momento de descontração para vocês.

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3. Deixe o ambiente seguro: faça na casa desta pessoa algumas alterações estruturais que facilitarão em muito a vida dela. Talvez ao ver as mudanças ela fique um pouco chateado. Mas não pense que é com você exatamente. Como dito acima, o Alzheimer causa mudanças de comportamento. Então com carinho conte o que será feito e até a convide para passear pela casa e verem juntos o que é preciso ser feito. É útil retirar tapetes, instalar barras de apoio e deixar alguns objetos essenciais à mão.

4. Cuidado com a alimentação: aqui há uma questão bem comum que precisa ser driblada: a falta de vontade do idoso com Alzheimer de se alimentar. Tal como uma criança, ele pode começar a rejeitar alguns alimentos, sentir preguiça de comer nas horas certas e até pedir somente “besteiras”, como doces industrializados. Então, com paciência e cuidado, conte a ele a importância de se alimentar bem e faça desse um momento divertido e de aprendizado, como se ele fosse seu filho. E não esqueça de verificar com o médico uma dieta alimentar adequada.

5. Conversem sobre a vida: estão sentados juntos à mesa ou na sala vendo televisão, ou quem sabe foram fazer um passeio? Aproveite esse tempo para conversar. Falem sobre tudo o que puderem e caso a pessoa pare de falar, puxe assunto. Não precisa ser algo muito elaborado, tanto que perguntas que para nós parecem simples, para eles podem ser um bom estímulo à memória. Tentem lembrar juntos o nome de um parente que more em outra cidade, o nome de um personagem da novela que ela assiste diariamente e falem até sobre as flores.

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