Esta semana ouvi que a culpa que as mães sentem é um termômetro. E refletindo sobre isso resolvi escrever este texto que espero que ajude a muitas mães como vem me ajudando.
Primeiro temos que aprender a separar o tipo de culpa: tem a culpa pela casa que esta desarrumada por ter dado mais atenção aos filhos e a pia ficou cheia de louça, ou pelo trabalho profissional que não se foi tão reconhecida porque teve que faltar para levar os filhos ao médico, ou ainda porque fisicamente não está como queria (ou o marido queria rsrsrsrs) … Bom, esses tipos de culpa, podemos dizer que podem estar em segundo plano. Porque tudo isso, mais cedo ou mais tarde se resolve! A casa teremos todos os dias para arrumar, com filho ou sem filho, a pia sempre terá louça. O trabalho profissional não te reconhece pelas habilidades “plus” que a maternidade vem te dando, aguenta as pontas! Uma hora você vai encontrar um lugar melhor para realizar-se como profissional ou ainda acabará sendo dona do seu próprio negócio. E para isso não tem idade! Mas para ser mãe tem 😉 Agora a culpa quanto ao corpo… até que não tem filho deixa para começar a dieta toda segunda-feira, então…segunda que vem você começa 😉
Já a culpa que sentimos quando abraçamos nossos filhos e sabemos quanta falta lhe fizemos, a culpa por não poder cuidar deles quando estavam doentes ou fazer a comidinha preferida, a culpa por ter perdido uma conquista ou um avanço no desenvolvimento deles, esse sim é o termômetro! É como um sinal vermelho que acende no coração de uma mãe indicando que algo não está certo! E é sobre essa culpa que quero falar.
Não menospreze ou passe por cima dessa culpa! Esse sentimento é o alerta de algo que só você e seu filho (a) podem viver! O único momento e lugar em que você é totalmente insubstituível!
Por isso quando a culpa bater, reflita: o que seria o certo? O que seria o melhor para meu filho (a) e para mim? Como poderia viver minha maternidade em plenitude para não sentir mais isso? Muitas vezes, nessa reflexão, podemos chegar a conclusões matemáticas, mas lembre-se! A maternidade não é matemática! A maternidade é generosa, é criativa, é natural, extintiva, faz florescer em meio ao deserto. Minha sugestão é deixar de lado todos os paradigmas que possam ter plantado em seu coração. Compartilhe seus anseios, medos, desejos e necessidades com outras mães que lhe inspiram. Busque informações, amplie seus horizontes e se lance (claro que com planejamento e apoio principalmente de seu companheiro). O que tenho experimentado é que não é uma solução única e definitiva, por isso, não tenha medo! Além de tudo que já escrevi acima, a maternidade é dinâmica! Nós melhoramos e mudamos e as crianças crescem, passam por fases.
Um vídeo que gosto muito e mostra nosso potencial como mães é esse:
Essa é minha dica: você pode deixar tudo de lado, menos o que seu coração de mãe alertar! Tenho certeza que você não passará por cima de suas culpas mas as resolverá e se sentirá muito mais realizada em todos os âmbitos da sua vida! Ânimo! 😉