Um estudo publicado na revista científica The Lancet diz que a vacina russa contra a Covid-19 é segura e capaz de criar anticorpos contra o novo coronavírus.

Entenda mais sobre isso com a gente em um minuto.

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>> Quem terá a primeira vacina confiável contra a Covid-19?

Segundo os dados apresentados na revista, a Sputnick V se mostrou altamente imunogênica e induziu fortes respostas em 100% dos voluntários.

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Efeitos colaterais da vacina russa

Além disso, não forma registrados efeitos colaterais graves. As reações mais comuns foram dor no local da injeção, um aumento na temperatura do corpo, dor de cabeça, sensação de cansaço e dores musculares e articulares. Todos esses efeitos são considerados comuns em vacinas do tipo. Nenhum efeito mais sério foi registrado.

Vacina russa no Brasil

A Sputnik V é a oitava vacina a entrar na terceira fase de estudos clínicos e se torna uma candidata a cura. Ainda assim, cientistas russos reconhecem que precisam de mais testes para comprovar sua eficácia. A boa notícia é que o Brasil já firmou parceria com a Rússia para produzir a vacina por aqui caso ela seja aprovada.

Quando teremos a vacina?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações, é possível que o licenciamento da vacina nesse cenário de pandemia vai ser feito sem todas as informações completos, como o período de imunização. Isso porque, para preencher todas as informações, seria preciso esperar até cinco anos para que tenhamos todas as respostas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

Informações sigilosas

O comitê paranaense formado para acompanhar os avanços da vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V já tem todas as informações sobre o desenvolvimento da imunização e as pesquisas clínicas realizadas pelo Instituto Gamaleya, de Moscou. O presidente do Instituto Tecnológico do Paraná, Tecpar, Jorge Callado, informou, em entrevista à Gazeta do Povo, que após o memorando de intenções de parceria o Paraná assinou com os russos um termo de confidencialidade, a partir do qual todas as informações foram compartilhadas para que o Tecpar elabore seu protocolo de validação para a realização da fase 3 da pesquisa clínica com a vacina no estado.

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