Crédito: Gazeta do Povo/Marcelo Andrade| Foto:

Comer castanha-do-Pará todos os dias é uma excelente forma de prevenir o envelhecimento dos neurônios, preservando por muito mais tempo as capacidades de memória e planejamento, por exemplo. A descoberta ganhou destaque em maio deste ano, quando a autora da pesquisa, a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, da Universidade de São Paulo, venceu o prêmio Jovem Cientista na categoria Mestre e Doutor.

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A pesquisadora fez testes em 20 pacientes idosos com sintomas de comprometimento cognitivo em estágio inicial. Cada um dos participantes da pesquisa passou a receber uma castanha por dia, durante seis meses, e os resultados foram gratificantes. Bárbara detectou, principalmente, melhora na capacidade de raciocínio e na fluência verbal, o que forneceu indícios de que o consumo de castanha tende a ser bastante eficaz no combate e prevenção do mal de Alzheimer.

O segredo estaria no mineral selênio, encontrado em grande quantidade na castanha. Entre os idosos pesquisados, notou-se que 99% deles apresentavam alguma deficiência nutricional relacionada à substância. O consumo regular do alimento contribuiu para suprir essa necessidade.

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Depois de vencer o prêmio, a pesquisadora deu sequência ao estudo com castanhas, agora na Austrália, no The Florey Institute of Neuroscience and Mental Health, o centro de pesquisa neurológica da Universidade de Melbourne.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e conta com patrocínio da Gerdau e da BG Brasil.

Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.