O primeiro caso de reinfecção por Covid-19 foi confirmado no início de agosto, em Hong Kong. O homem de 33 anos havia contraído o vírus em abril e testou positivo novamente após retornar de uma viagem da Espanha.

Entenda com a gente, em um minuto, o que se sabe sobre a reinfecção da Covid-19

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>> Especial: Quem terá a primeira vacina confiável contra a Covid-19?

Testes foram realizados e foi comprovado que era uma variação genética diferente do coronavírus. Nesta reinfecção, o paciente não apresentou sintomas. Apesar de não ter impedido a reinfecção, isso pode indicar uma memória do sistema imunológico em relação ao coronavírus.

Aqui no Brasil, a Universidade de São Paulo investiga uma possível paciente reinfectada, que testou positivo para a Covid-19 um mês após a primeira infecção. O fato de haver chances de ocorrer reinfecções, mesmo que por pequenas modificações do Sars-Cov-2, indica que mesmo quem já teve a Covid-19 deve precisar de vacina.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a imunidade parece permanecer no organismo por um curto período de tempo, o que reforça a necessidade de vacina para todos. Esse comportamento (da resposta imune cair depois de um tempo) do corpo humano acontece com os outros tipos de coronavírus (como o que causou a Sars em 2003).

Já no caso da Covid-19, pesquisas longitudinais, que acompanham os mesmos pacientes por um longo período, mostraram uma forte resposta imunológica que não diminuiu até o momento. Mesmo assim, a OMS recomenda às pessoas que já foram infectadas e curadas pelo novo coronavírus continuem com os cuidados, de utilizar as máscaras e manter o distanciamento social.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]