As variantes do coronavírus identificadas no Reino Unido e na África do Sul não parecem causar uma doença mais severa, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. O anúncio foi feito pelo representante nesta segunda-feira (21).
"Vírus mudam o tempo todo, isso é normal", comentou, se referindo às mutações.
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Durante coletiva de imprensa, a epidemiologista Maria Van Kerkhove esclareceu que as mutações identificadas nos vírus no Reino Unido são diferentes daquelas vistas na África do Sul.
"A boa notícia é que o Reino Unido tem reportado que essa variante do coronavírus não afeta a eficácia da vacina", pontuou.
De acordo com Tedros, a OMS está trabalhando com cientistas para entender como as mutações afetam o vírus. Ele voltou a destacar que as vacinas dão esperança, mas não podem ser desculpa para que as pessoas se exponham ao perigo. As medidas de contenção, como uso da máscara e o distanciamento social, continuam sendo recomendas pela OMS.
Sem impacto nas vacinas
No último domingo (20), especialistas da União Europeia afirmaram que a nova variante do coronavírus não afetaria as vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19.
"De acordo com tudo o que sabemos até o momento e após discussões que ocorreram entre especialistas das autoridades europeias, a nova cepa não tem impacto sobre as vacinas, que permanecem igualmente eficazes", disse o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, cujo país atualmente ocupa a presidência rotativa da UE.