Novas mutações podem ocorrer e países devem ficar atentos, diz OMS.| Foto: Bigstock
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A Organização Mundial da Saúde acredita que novas variantes do coronavírus serão encontradas, e pede aos países que realizem sequenciamento para seguir monitorando possíveis mutações.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou em coletiva de imprensa nesta segunda (11), que a nova variante encontrada no Japão pode aumentar a pressão sobre os serviços de saúde, por causa de sua transmissão mais fácil, mas indicou que ainda não há indícios de que a mesma tenha maior mortalidade ou leve a complicações mais graves.

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Pressão sobre agência

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O diretor-geral da organização afirmou que está trabalhando junto aos imunizantes chineses da Sinovac e Sinopharm, o que pode levar a uma liberação, em breve, das vacinas produzidas por ambas. A ação, no caso do Brasil, poderia pressionar a agência reguladora a aprovar o uso dos imunizantes da Sinovac, produzidos no país em parceria com o Instituto Butantan.

Sobre a divulgação da eficácia das vacinas, a OMS aponta que há registros históricos de imunizantes que tiveram dados variando de acordo com a população na qual são aplicadas. Fatores genéticos poderiam levar a tais divergências, segundo a entidade.

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Pedido para 100 dias

"Peço que, nos próximos 100 dias, a vacinação de prioritários comece em todos países", afirmou Tedros, clamando por recursos para a iniciativa Covax que possam levar a um início da imunização em todas as nações. A OMS espera começar em fevereiro a vacinação por meio da iniciativa.

Tedros afirmou que a "economia depende de esforço global para evitar nacionalismo na vacinação". A OMS mais uma vez pediu para que a pandemia não fosse "politizada", e o diretor-geral saudou o anúncio de que uma missão de cientistas viajará a Wuhan para a investigação das origens da doença.

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