Mesmo com liberações do uso da máscara em lugares abertos e fechados por todo o Brasil, há locais e situações que, quando combinados, podem ainda gerar algum risco para a transmissão do novo coronavírus.
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Ainda que os números da pandemia estejam caindo, o princípio da precaução sugere que é bom ficar atento e, a depender da condição de saúde do indivíduo, que as máscaras ainda sigam sendo fieis companheiras.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia em recente documento sobre o tema, tanto locais abertos quanto os fechados que não promovem aglomeração de pessoas podem ser considerados de baixo risco de transmissão do SARS-CoV-2, e o uso de máscaras nesses locais deve ser de decisão individual, quando permitido pela legislação local.
Por outro lado, mesmo se não houver restrições, alguns locais, segundo a Sociedade, apresentam maior risco de transmissão do vírus, pelo maior contato com pessoas e distanciamento físico menor. Por este motivo, ainda se recomenda o uso de máscaras por todas as pessoas nesses lugares:
- Espaço fechado com muita gente por muito tempo:
Transporte público (trens, metrô, ônibus e correlatos); - Locais fechados com grandes aglomerações, mesmo que em determinados horários:
Agências bancárias;
Repartições públicas;
Lotéricas;
Instituições de ensino. - Espaços abertos, mas com aglomeração:
Pontos de ônibus;
Filas de atendimento de serviços públicos ou privados;
Ruas que funcionam como corredores comerciais ou outros lugares com características semelhantes;
Unidades básicas de saúde;
Clínicas;
Hospitais públicos ou privados.
Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, deveriam continuar usando as máscaras como proteção individual indivíduos sintomáticos ou que estejam potencialmente em contato com transmissores e populações mais vulneráveis a Covid-19 grave como não-vacinados ou com imunização incompleta, imunossuprimidos, pessoas com idade maior que 60 anos e, principalmente, acima dos 70 anos e com comorbidades e gestantes com ou sem comorbidades.