| Foto: Reprodução/ YouTube OPB
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Bill Lapschies participou da Segunda Guerra Mundial e sobreviveu. Experimentou o período da gripe espanhola e sobreviveu. E agora o norte-americano se tornou, ao que tudo indica, a pessoa mais velha do mundo a contrair a Covid-19 e se recuperar: ele completa 104 anos nesta quarta (2).

A família festejou, mas respeitando o distanciamento social: todos de máscaras, mantendo pelo menos um metro de distância um do outro e ao ar livre, na residência para idosos onde Lapschies mora. Ele nasceu em Salem, no Oregon, em 1916. Dois anos depois, a pandemia de gripe espanhola matou de 50 a 100 milhões de pessoas em todo o planeta. Durante a Segunda Guerra, ele serviu nas Ilhas Aleutas, um arquipélago entre o Alasca e a Rússia, trabalhando com o despacho de equipamentos.

Lapschies é viúvo desde 2001, quando a sua esposa, Deanie Buetell, com quem foi casado por 60 anos, morreu. Eles tiveram dois netos, seis bisnetos e cinco tataranetos.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

Já faz mais de três semanas que Lapschies experimentou os sintomas da doença. Há 25 dias ele teve os primeiros sintomas e há 19 teve febre. Na festa, uma das netas, Jamie Yutzie, lhe perguntou como ele conseguiu vencer o coronavírus. “Não sei”, respondeu ele. “Ele só foi embora. Aguente aí e você consegue se livrar de qualquer coisa”.

Segundo o que o médico do veterano, Rob Richardson, contou ao veículo local OPB, Lapschies teve um caso moderado da Covid-19. Ele não chegou a desenvolver problemas respiratórios. Se ele não estivesse em uma residência para idosos, provavelmente ele seria hospitalizado, mas não precisaria de um respirador.

A Casa de Veteranos Edward C. Allworth, onde ele mora, começou a restringir as visitas em 28 de fevereiro. Em 5 de março, Lapschies começou a apresentar sintomas e foi colocado em isolamento. Os idosos da casa foram então testados e o resultado confirmou, no dia 11 de março, dois casos: o de Lapschies e o de um homem de 90 anos, que mais tarde faleceu. Até agora, houve 16 casos de coronavírus na residência, dos quais oito se recuperaram, um não desenvolveu sintomas, dois estão em estado grave e dois morreram.

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Lapschies é viúvo desde 2001, quando a sua esposa, Deanie Buetell, com quem foi casado por 60 anos, morreu. Eles tiveram dois netos, seis bisnetos e cinco tataranetos.

Já faz mais de três semanas que Lapschies experimentou os sintomas da doença. Há 25 dias ele teve os primeiros sintomas e há 19 teve febre. Na festa, uma das netas, Jamie Yutzie, lhe perguntou como ele conseguiu vencer o coronavírus. “Não sei”, respondeu ele. “Ele só foi embora. Aguente aí e você consegue se livrar de qualquer coisa”.

Segundo o que o médico do veterano, Rob Richardson, contou ao veículo local OPB, Lapschies teve um caso moderado da Covid-19. Ele não chegou a desenvolver problemas respiratórios. Se ele não estivesse em uma residência para idosos, provavelmente ele seria hospitalizado, mas não precisaria de um respirador.

A Casa de Veteranos Edward C. Allworth, onde ele mora, começou a restringir as visitas em 28 de fevereiro. Em 5 de março, Lapschies começou a apresentar sintomas e foi colocado em isolamento. Os idosos da casa foram então testados e o resultado confirmou, no dia 11 de março, dois casos: o de Lapschies e o de um homem de 90 anos, que mais tarde faleceu. Até agora, houve 16 casos de coronavírus na residência, dos quais oito se recuperaram, um não desenvolveu sintomas, dois estão em estado grave e dois morreram.

Wuhan, a cidade chinesa que registrou o primeiro caso de Covid-19, também conta com o caso de uma idosa de 103 anos que sobreviveu ao coronavírus. Na Itália, há o registro de um idoso de 101 anos que se recuperou da doença.

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