Estudo conduzido no Reino Unido indica eficácia em prevenir Covid-19 grave entre idosos pelas vacinas da Pfizer e AstraZeneca
Estudo conduzido no Reino Unido indica eficácia em prevenir Covid-19 grave entre idosos pelas vacinas da Pfizer e AstraZeneca| Foto: Bigstock

Pesquisadores britânicos constataram que as vacinas contra Covid-19 desenvolvidas pela Pfizer e pela AstraZeneca reduziram o risco de internação hospitalar pela doença em mais de 70% entre pacientes idosos e frágeis, após uma única dose. Os dados preliminares ainda precisam ser avaliados por outros cientistas, mas contribuem com a evidência de que os imunizantes são eficazes.

No estudo chamado de AvonCAP, pesquisadores da Universidade de Bristol e de dois hospitais da região observaram 466 pacientes com sinais de doença respiratória grave entre 18 de dezembro de 2020 e 26 de fevereiro de 2021. Todos os participantes incluídos no estudo estavam prestes a completar 80 anos ou mais no fim de março. A pesquisa foi parcialmente financiada pela Pfizer.

Ao olhar para os participantes com sintomas respiratórios agudos — tanto os que tiveram o diagnóstico positivo para o Sars-CoV-2 quanto os que tiveram o resultado negativo — e comparar quem recebeu a vacina com quem não recebeu, os pesquisadores estimaram a eficácia dos imunizantes em prevenirem os sintomas da Covid-19 que eram graves o suficiente para exigir internação.

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70%

Foi descoberto que uma única dose da Pfizer tem eficiência de 71,4% em evitar internações 14 dias após a aplicação. No caso do imunizante da AstraZeneca, a eficácia registrada foi de 80,4%. A idade média dos que receberam a dose da Pfizer era de 87 anos e da AstraZeneca, de 88 anos.

"Para minimizar possíveis vieses que poderiam surgir devido às mudanças rápidas na epidemia e na vacinação durante o período do estudo, a análise foi estruturada de forma que as comparações eram feitas apenas dentro de semanas individuais. (...) Todos os fatores que poderiam influenciar nos riscos de entrar em contato com a Covid-19 e se imunizar foram também considerados", destacam os pesquisadores, em comunicado divulgado pela Universidade de Bristol.

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