Enquanto governos focam em medidas para impedir o avanço no número de casos de covid-19, cientistas trabalham intensamente na busca por uma vacina para o vírus. E mesmo que não ainda não haja uma previsão concreta, algumas candidatas surgem forte no cenário para a imunização da população.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem 19 candidatas à vacina em estágio avançados em todo o planeta. Se o ritmo das empresas farmacêuticas for mantido, o prazo (que de acordo com especialistas é de um ano e meio a dois anos) para que elas estejam prontas será menor do que o esperado.
Duas empresas que recebem incentivo do governo dos Estados Unidos e uma da China já estão na fase III da pesquisa, a última antes de que as vacinas possam ser comercializadas e disponibilizadas para o público. Nesta etapa, o foco é e mostrar a eficácia da nova vacina.
O Brasil, por ser um dos epicentros de coronavírus no momento, é um dos países alvo para os testes das vacinas. A empresa Astra-Zêneca realizou uma parceria com a Universidade de Oxford e, dos 45 mil testados, cinco mil serão brasileiros.
Outra iniciativa é da empresa chinesa Sinovac, que realizou um acordo com o Instituto Butantan e realizarão testes em nove mil profissionais da saúde brasileiros. Caso esta vacina seja efetiva, o Brasil tem um acordo que garante 60 milhões de doses. Ambas as vacinas testadas em solo nacional estão na fase III.