A Bayer espera produzir 160 milhões de doses da vacina da CureVac nos primeiros 12 meses e, no segundo ano, mais que esse valor.| Foto: Divulgação/CureVac
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A Bayer anunciou nesta segunda-feira (1) que vai ampliar sua parceria com a CureVac para fabricar a candidata à vacina contra Covid-19 da empresa na Alemanha. Segundo o presidente da divisão de fármacos da Bayer, Stefan Oelrich, a companhia pretende produzir milhões de doses da vacina em suas fábricas alemãs.

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"Esperamos produzir 160 milhões de doses nos primeiros 12 meses e aumentaremos a produção da vacina para significativamente mais que 160 milhões de doses no segundo ano", disse Oelrich. O primeiro produto comercial da parceria poderá estar disponível até o fim de 2021, ressaltou a Bayer.

A Alemanha está no meio de um segundo "lockdown" motivado pela Covid-19, que deverá se estender até o próximo dia 14. A maior economia europeia registrou mais de 57.100 mortes desde o início da pandemia.

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CureVac e Bayer vão iniciar a fase 3 de testes com a vacina nas próximas semanas, afirmou o ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, que participou de coletiva de imprensa sobre o assunto. "Após discussões com o governo alemão, ficou claro que as atuais capacidades de manufatura para vacinas precisam ser ampliadas, particularmente para potenciais variantes do coronavírus", afirmou Oelrich.

A Bayer já estava atuando com a CureVac, ao auxiliar a empresa nas áreas de infraestrutura, questões regulatórias, farmacovigilância, informações médicas, gestão da cadeia de suprimentos e operações dentro da União Europeia.

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Vacina da CureVac

A vacina da CureVac contra a Covid-19 é do tipo RNA, tal como os imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna. Assim, a vacina entrega para o sistema de defesa parte do RNA do vírus, que ensinará às células a produzirem uma proteína específica do coronavírus.

No caso, de acordo com a CureVac, os pesquisadores optaram pela produção da proteína Spike, que é responsável pela característica de coroa do vírus - que, inclusive, dá o nome do coronavírus.

Como essa proteína não é produzida naturalmente pelo organismo humano, o sistema de defesa reconhece como algo estranho e arma-se para atacar, aprendendo a se defender.

Os testes clínicos de fase 2b e 3 tiveram início em dezembro de 2020, e envolvem mais de 35 mil participantes em diferentes países da Europa, como Espanha, Bélgica, Holanda e Alemanha; e da América Latina, como Argentina, Peru, Colômbia, México, Panamá e República Dominicana.

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