Compra dos medicamentos em farmácias, a partir da mudança, passará a ser apenas com uma receita simples, e não ficará retida| Foto: Bigstock
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Para adquirir os medicamentos ivermectina e nitazoxanida, que estão sendo estudados como parte do tratamento contra a Covid-19, a receita não ficará mais retida nas farmácias, de acordo com anúncio feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (1º de setembro). A venda ocorrerá apenas com a receita simples.

Segundo informações divulgadas pela instituição, a alteração na retenção da receita se justifica porque, dentro do monitoramento de substâncias sujeitas a controle por conta da pandemia do novo coronavírus, tanto a ivermectina quanto a nitazoxanida "não se encontram, no momento, sob ameaça de desabastecimento de mercado".

"A alteração foi adotada visando garantir o acesso da população ao tratamento de verminoses e parasitoses bastante conhecidas e bem significativas. A decisão considera ainda que os dois medicamentos já são de prescrição médica e não vêm sendo utilizados em doenças e pacientes crônicos", completa a agência, em comunicado publicado no site da instituição.

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Ivermectina e nitazoxanida versus Covid-19

Ambos os medicamentos ganharam destaque no contexto da Covid-19 quando passaram a serem estudados contra o novo coronavírus. A ivermectina, um antiparasitário, apresentou resultados positivos em testes in vitro, em laboratório.

Há, no momento, 37 estudos em andamento que avaliam essa substância no contexto da pandemia. Não há ainda, no entanto, comprovação de eficácia desse medicamento contra a doença em seres humanos, de acordo com a Anvisa.

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Paranaguá, cidade no Paraná que adotou a distribuição da ivermectina entre a população, registrou um aumento nos casos um mês após a medida. A prefeitura, no entanto, acredita que o remédio pode ter sido decisivo para impedir o agravamento da condição em até 50% dos casos.

A nitazoxanida, que também atua contra parasitas e vermes, é outra substância que vem sendo estudada. Há 19 estudos que avaliam a medicação. Não há, da mesma forma, comprovação de eficácia contra a doença em seres humanos.

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