O arcebispo da Cidade do Panamá, José Domingo Ulloa, disse nesse fim de semana que espera que o papa Francisco escolha o seu país como sede da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2019. Segundo Ulloa, o Panamá já mostrou seu interesse em acolher o evento. Mais de mil jovens panamenhos partiram no sábado (16/07) rumo a Cracóvia, na Polônia, que sediará, na próxima semana, a JMJ deste ano.
Nas últimas semanas, circularam alguns rumores de que a capital do país centro-americano seria a sede da próxima JMJ, a partir de uma notícia publicada no dia 31 de maio pela agência italiana ANSA, que remetia a informação a fontes extraoficiais do Vaticano.
Na ocasião, a Arquidiocese do Panamá indicou que não recebeu nenhum comunicado do Vaticano e que a sede da próxima Jornada será anunciada pelo papa Francisco no final da JMJ 2016, que acontecerá entre os dias 26 e 31 de julho.
O Escritório de Comunicação da Arquidiocese do Panamá indicou que a capital do país, a Cidade do Panamá, apresentou a sua candidatura assim como outros países. O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, publicou um comunicado onde afirmou que o governo também não recebeu uma confirmação da Santa Sé.
Primeiro cardeal
Varela disse, em janeiro de 2015, que pediria ao papa que a edição de 2019 fosse realizada no país. No mês seguinte, Francisco nomeou o primeiro cardeal panamenho da história, José Luis Lacunza, bispo de David. Os católicos compõem 72% da população do país, porcentagem que corresponde a 2,7 milhões de fiéis. A Arquidiocese do Panamá é a mais antiga da América continental, tendo sido erigida em 1513, com o nome de Diocese de Santa María la Antigua del Darién.
Outras cidades que têm sido cotadas para a próxima edição do evento são Seul, na Coreia do Sul, e Guadalajara, no México. Caso a Cidade do Panamá seja escolhida, será a terceira vez que a JMJ acontecerá na América Latina, depois das edições de 1987 (Buenos Aires) e 2013 (Rio de Janeiro).
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