Durante a I Guerra Mundial, cujo término está completando 100 anos, a Bíblia era parte integrante do kit de cada soldado britânico. A Bible Society, ONG dedicada à divulgação do texto sagrado dos cristãos, está desenvolvendo uma série de iniciativas para fazer memória da significativa presença da Bíblia entre as tropas. E uma das histórias mais emocionantes é a do combatente George Vinall.
Vinall estava descansando em seu alojamento, um aviário, quando viu um amigo se aproximar e foi até à porta falar com ele. Assim que se levantou, o local foi alvejado e ambos correram para se esconder em uma trincheira. Quando voltaram, viram que doze soldados tinham sido atingidos – dois deles morreram devido aos ferimentos.
Junto com a carta, ele enviou a sua Bíblia, com a bala encaixada entre as páginas. Vinall notou que o projétil parou em Isaías 49, 8, que entre outras coisas diz: “Eu te protegerei”. “Que isso seja verdade também nos próximos dias, até que eu veja todos vocês de novo. Essa é a minha ardente oração”, escreveu ele. Ele sobreviveu à guerra e se tornou missionário.
A Bíblia no front
Entre 1914 e 1918, a Bible Society distribuiu mais de 9 milhões de exemplares da Bíblia em mais de 80 línguas, tanto aos membros do exército britânico quanto aos prisioneiros de guerra de ambos os lados. O livro era lido com frequência nas trincheiras, particularmente quando um soldado era alvejado.
Tornou-se um costume que os soldados, quando severamente feridos, tomassem o seu exemplar do bolso e o lessem enquanto estavam morrendo. Muitos dos corpos dos combatentes mortos na Batalha do Somme, por exemplo, foram encontrados com a Bíblia em suas mãos.
Com informações de Christian Today.
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