Mesmo estipulando regras claras para a disciplina em casa, seus filhos andam saindo da linha? Então, respire fundo e leia atentamente este texto, porque essa é uma das queixas que mais chegam a psicólogos e terapeutas familiares.
Pelo que afirmam esses especialistas, fazendo as perguntas certas, você pode começar a identificar aonde está errando e encontrar novas estratégias para trazer de volta a paz ao seu lar. Confira essas cinco perguntas publicadas pelo portal norte-americano Very Well Family e que podem ajudar muitos pais:
- Minhas expectativas estão adequadas?
Mesmo que você discipline seus filhos da melhor maneira possível, eles vão testar seus limites. Só que entendendo cada fase do desenvolvimento de uma criança e condicionando suas expectativas a isso ficará muito mais fácil contornar as fases ruins. Aprender sobre o desenvolvimento infantil pode te ajudar a identificar as estratégias que são não apenas apropriadas para a idade, mas também reconhecer as necessidades de mudança de seu filho. - Minha disciplina está sendo consistente?
Quando a gente fala em educação dos filhos, uma coisa é certa: a disciplina só vai funcionar se for consistente. Se você seguir com as consequências apenas duas de três vezes, seu filho vai saber calcular as chances que tem de sair impune. Vale lembrar também que algumas regras levam tempo para mudar o comportamento de uma criança. Se você mandar seu filho para o quarto dele após um colapso, não espere que essa seja a solução. Aprender novas habilidades requer tempo e prática. - Estou fazendo algo para reforçar o mau comportamento?
Se seu filho deixa a cama bagunçada de propósito e toda vez você arruma, ele vai entender que um mau comportamento pode ser um passaporte para uma responsabilidade a menos. Mesmo sem querer, os pais podem acabar validando a conduta negativa dos filhos, já que receber atenção é um grande troféu, principalmente para as crianças. Para evitar as “lutas pelo poder”, tente ignorar o comportamento em vez de responder. Ao fazer isso, seu filho acabará se cansando e buscará estratégias novas (e, com sorte, produtivas) para chamar sua atenção. - Estou compensando meu filho pelo bom comportamento?
Assim como o mau comportamento deve ser repreendido, as boas ações merecem ser recompensadas (o que não tem a ver, necessariamente, com presentes e pagamentos em dinheiro). A criança tem que saber, acima de tudo, que se comportar é dever dela, sem esperar nada em troca. Mas, entender que ser um bom menino, ou uma boa menina, traz vantagens pode ser um ótimo estímulo para que se mantenham na linha. - Alguém está atrapalhando o meu trabalho?
Se outros adultos estão estabelecendo regras e limites aos seus filhos contrários aos seus, isso pode estar comprometendo o seu trabalho. Sejam professores, avós, tios ou madrastas, você precisa intervir imediatamente e lembrá-los de que mensagens conflitantes apenas vão confundir a cabeça da criança. Em vez de comprar uma briga, tente recrutar esse adulto para participar de um esforço coordenado. Fale sobre as regras da sua casa, mas não se coloque em uma posição de negociação. Seja consistente com os seus objetivos e estratégias.