Um exame de DNA feito há quatro anos mudou para sempre a vida das norte-americanas Elizabeth Pullen, de 90 anos, e Lynne Wray, de 70. O motivo? As duas são, respectivamente, mãe e filha, e estavam separadas desde que Lynne nasceu. Elizabeth, que hoje mora em Lafayette, no estado de Luisiana, colocou sua bebê recém-nascida para adoção em 1948, quando morava na Carolina do Norte, e pensou que nunca mais veria sua filha.
No último Natal, a neta de Elizabeth, Wanda LeBlanc, recebeu um kit de DNA. A intenção era descobrir mais coisas relacionadas ao passado da família para poder preparar um jantar de Natal com pratos típicos de sua cultura. Mas o resultado trouxe muito mais que isso.
Na lista de familiares, Wanda encontrou um nome que não reconheceu e ao clicar no perfil encontrou a seguinte frase: “Sou adotada e nunca conheci minha família biológica”. Instintivamente e movida pela curiosidade, de Wanda enviou um e-mail para Lynne. “Eu apenas enviei um e-mail para ela imediatamente. Eu tinha que saber quem ela era”, conta Wanda em entrevista ao site KATC.
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A troca de e-mails fez com que Wanda descobrisse que Lynne era sua tia. As duas mantiveram contato por um tempo até que um dia, Lynne recebeu um telefonema especial. “Minha mãe me ligou e disse: ‘Eu sou sua mãe e você é minha filha’”, lembra ela. Dentro de um mês, Lynne voou da Carolina do Norte para Lafayette e o encontro tão esperado aconteceu em um parque da cidade, com direito a ser fotografado pela neta de Elizabeth, que foi responsável por encontrar a tia. “Ela é definitivamente minha filha perdida”, diz Elizabeth.
Mãe e filha protagonizaram um ensaio “first look” (quando o fotógrafo retrata o exato momento em que duas pessoas se olham pela primeira vez), o que fez a emoção ser ainda maior. “Eu pensei que aqueles instantes seriam eternos e nunca iríamos nos virar”, disse Lynne ao KATC. E Elizabeth acrescentou: “Eu também não! Eu estava lá, pulando para cima e para baixo e dizendo ‘Eu vou me virar'”.
Lynne conta que tinha muita esperança de encontrar toda sua família biológica, mas que usou o kit de DNA há quatro anos para descobrir seu histórico médico. “Eu encontrei muito mais do que estava procurando”, afirma a filha. Desde o encontro das duas no último dia 6 de maio, mãe e filha estão aproveitando o máximo o tempo que têm juntas. “Nós ainda estamos festejando e conversando constantemente”, conta a mãe.
Confira as fotos e o vídeo do emocionante encontro:
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