Divulgação/Hazte Oir
Divulgação/Hazte Oir| Foto:

A associação espanhola HazteOír lançou em 27 de fevereiro a campanha “O ônibus que não mente”, uma iniciativa para combater a propagação da ideologia de gênero. Trata-se de um ônibus que circula pelas ruas de Madri com o texto “Os meninos têm pênis. As meninas têm vagina. Não deixe que te enganem. Se você nasce homem, é homem. Se é mulher, continuará a ser”.

Grupos de militância LGBT promoveram uma campanha de críticas à iniciativa e, graças à influência exercida em alguns setores públicos, conseguiram que o ônibus fosse impedido de circular, até que a acusação de “transfobia” seja apurada. Apesar disso, um segundo ônibus, idêntico ao primeiro, passará a circular nas ruas de Madri nessa terça-feira.

Foi a procuradora Cristina Cifuentes que pediu que se estudasse se a campanha se constitui como uma contravenção à Lei de Igualdade e Não-Discriminação vigente na comunidade. Em uma entrevista à emissora TVE, Cifuentes disse que a campanha lhe parece uma “provocação absoluta” e “completamente inapresentável”.

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Defesa

Na conferência de imprensa que lançou a campanha, o presidente da entidade, Ignacio Arsuaga, já havia questionado se “é um delito na Espanha dizer que os meninos têm pênis e as meninas vagina?” Arsuaga garantiu que a campanha não ataca ninguém, mas simplesmente “reconhece um dado da biologia que todos estudamos na escola”.

“Respeitamos e exigimos respeito para todas as pessoas independentemente de suas características ou condição sexual”, afirmou. Ele disse ainda que a associação está recebendo ameaças, como pessoas incitando a queimar e apedrejar o ônibus, além de matar os membros de associação.

A campanha é uma resposta à propaganda que a associação Chrysallis Euskal Herria, entidade que reúne familiares de crianças consideradas transexuais, realizou nos pontos de ônibus de Pamplona e do País Basco em janeiro, que trazia desenhos de crianças nuas e afirmava: “Há meninas com pênis e meninos com vagina. Simples assim”. Segundo HazteOír, depois desse episódio, as empresas que gerenciam a concessão de publicidade nos transportes de Navarra e do País Basco vetaram à entidade a contratação de espaço para a divulgação das frases que hoje estão no ônibus.

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