Com 2,01 filhos por mulher, contra 1,58 de média da União Europeia, a França é um dos países mais férteis da Europa, segundo uma matéria do jornal parisiense La Croix do início de março. Desde os anos 70, o país tem mantido estável o índice de casais que optam por ter três filhos.
Conforme publicado pelo jornal, a tradição de repetir a quantidade de filhos que os pais tiveram têm se mantido. “Os filhos reproduzem em parte o modelo familiar de seus pais (…) Quanto mais irmãos tiverem, maior a probabilidade de que desejem formar uma família numerosa”, diz um informe demográfico de 2014 do Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (INSEE).
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Especialistas ouvidos pela publicação apontam os subsídios familiares garantidos por políticas públicas como uma das causas para a manutenção dessa opção. Eles facilitam a liberdade dos pais de escolher, com independência, quantos membros adicionar à família. “As políticas públicas têm uma longa história [no país] e os cidadãos confiam nelas”, diz um dos relatórios do Instituto Nacional de Estudos Demográficos (INED).
A realidade francesa é comparada com a da vizinha Itália, onde o sistema de creches não é tão desenvolvido, o que leva muitas mães a dependerem da disponibilidade das avós e outros parentes próximas para retornarem ao mercado de trabalho.
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