Maio será marcado por várias mobilizações em favor da vida no Brasil e também no exterior. As marchas pró-vida começam a acontecer já neste primeiro fim de semana (5 e 6) na Colômbia, na Inglaterra, no Peru e no Brasil em cidades como São José dos Campos (SP), Piedade dos Gerais (MG), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ). O evento promovido na capital fluminense, inclusive, é o segunda maior do Brasil.
O Movimento Brasil sem Aborto, organizador das marchas, espera levar às ruas um número expressivo de pessoas. No Rio de Janeiro, por exemplo, a expectativa é reunir 5 mil pessoas, entre ativistas, artistas, lideranças religiosas, médicos, psicólogos e juristas. Juntas elas pedem, segundo Zezé Luz, cantora católica e líder do movimento pró-vida no Rio de Janeiro, a retirada de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, a ADFP 442, que trata entre outras questões da descriminalização do aborto no país.
Ações pró-vida e pró-família que todo município deveria adotar
Por conta da ADPF 442, Zezé conta que as manifestações acontecerão com maior frequência neste ano. “A partir de agora, promoveremos atos pró-vida em todos os meses, nas capitais, até que seja retirada de pauta essa arguição”, diz ela. As próximas manifestações regionais devem acontecer nos dias 9 e 10 de junho. No Rio de Janeiro, o local já foi escolhido: a Praia de Copacabana, que é o ponto de encontro usual das caminhadas na cidade.
A escolha pelo mês de maio, especificamente, tem relação com o Dia das Mães, de acordo Zezé, e é o momento propício para que seja lembrada a importância da vida humana desde o ventre materno. Como o tema “Vida pra Viver”, as marchas brasileiras querem destacar que este deve ser o direito básico de qualquer ser humano. “A vida tem sido constantemente ameaçada e a cultura da morte tem assolado o mundo como relativismo da vida humana intrauterina”, comenta.
Marchas pelo mundo
Os atos internacionais, assim como os que acontecem no Brasil tem o objetivo ajudar os cidadãos a tomarem conhecimento das propostas e leis que estão tramitando nas esferas públicas superiores. “No Brasil, principalmente, há um descrédito com a política que impede que a população busque informação”, diz Zezé.
Ainda neste mês outros países receberão as manifestações pela vida. São eles: Canadá, no dia 10; Itália, no dia 19; Argentina, no dia 20 e México, no dia 28.
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