Uma mãe está se dedicando a alertar outros pais sobre os riscos do afogamento seco, depois que sua filha de 4 anos quase chegou a óbito após uma brincadeira na piscina. A pequena Elianna apresentou sintomas similares aos de afogamento apenas dias depois de ter engolido água por acidente. O caso aconteceu em abril, na Flórida, nos Estados Unidos.
Segundo Lacey Grace, de 29 anos, sua filha Elianna estava brincando com um espaguete de piscina, soprando pelo furo do objeto para ver a água ser lançada do outro lado. “Em um completo e bizarro acidente, Elianna pôs a boca para soprar de um lado ao mesmo tempo em que outra criança soprou do outro, o que fez com que a água fosse lançada diretamente em sua garganta”, conta a mãe em um post no Facebook.
Lacey relata que Elianna cuspiu a água imediatamente e que nada de diferente aconteceu. “Meia hora depois do incidente, ela estava ótima – normal, brincando, comendo, etc.”, escreve. No dia seguinte, porém, a menina apresentou febre. “Não pensei muito nisso, porque é normal crianças terem febre”, afirma a mãe. Elianna dormiu quase o dia todo, mas parecia bem. Foi até para a escola no dia seguinte.
Foi aí que Lacey recebeu uma ligação da escola dizendo que a menina estava com febre novamente. “A cena do acidente na piscina voltava à minha cabeça e me lembrei de ter lido uma história no ano passado sobre um pai do Texas cujo filho morreu por não ter sido tratado depois de ingerir água da piscina”, conta a mãe.
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“Não iria deixar que o mesmo acontecesse com Elianna. Fomos da escola direto para um posto de saúde, esperando que o médico dissesse que os pulmões dela estão bem”, continua Lacey. Não foi isso que aconteceu: o médico disse para levar a garota imediatamente ao pronto-socorro mais próximo. “Suas batidas estavam nas alturas, seu oxigênio estava baixo e sua pele estava ficando arroxeada”, conta a mãe.
No pronto-socorro, um raio X revelou que Elianna tinha inflamações e infecções causadas pelos produtos químicos usados na piscina, presentes na água que ficou depositada em seus pulmões. Transferida para um hospital maior, foi colocada no oxigênio e medicada com antibióticos, mas não apresentou melhora no dia seguinte. Os médicos então trocaram os antibióticos por tratamento com nebulizadores e a menina começou finalmente a dar sinais de recuperação.
Elianna está bem, mas o susto foi grande. Lacey credita o bom desfecho ao fato de ter conhecimento da história de Frankie Delgado, o menino do Texas que morreu nas mesmas condições. “Eu nunca teria agido do jeito que agi se não fosse pela mãe que divulgou essa história”, diz a mãe ao Today.
Por isso, Lacey decidiu fazer o mesmo: seu post relatando o episódio, que inclui uma foto da pequena quando internada, foi compartilhado mais de 113 mil vezes. “Se eu puder salvar uma só criança, terá valido a pena”, diz.
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