O governo do Paraguai excluirá de sites governamentais materiais que promovem a ideologia de gênero e que datam do governo anterior, disse o ministro da Educação, Enrique Riera. Em uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (18/09), Riera lamentou a “confusão”, originada das denúncias de pais que lotaram a caixa de entradas do WhatsApp de membros do governo.
Riera ordenou que todo o material fosse revisado, “porque há uma frase que causa todo o problema”, que é “onde diz literalmente que o gênero é uma construção social”. O ministro responsabilizou por estes conteúdos um acordo assinado entre o governo de Fernando Lugo, afastado em 2012, e um grupo chamado “Somos Gay”.
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“No governo anterior, houve um convênio assinado com uma organização chamada ‘Somos Gay’, um convênio com a Direção de Educação Permanente. Isso gerou alguns materiais nessa época e ficaram vigentes e atualmente ainda tínhamos no site alguns desses materiais”, disse Riera.
“Quero lhes dizer que o Ministério da Educação se baseia no artigo 52 da Constituição Nacional, de uma família tradicional, de valores tradicionais, com pai, mãe, filhos: também é a minha posição e nós naturalmente respeitamos as diferentes opções, mas não as infundiremos nas escolas públicas”, disse. O artigo 52 da constituição do Paraguai afirma que “o casamento entre o homem e a mulher é um dos elementos fundamentais na formação da família”.
Riera, no cargo desde maio de 2016, indicou que informou ao presidente do Paraguai, Horacio Cartes, “sobre de onde veio essa confusão. Todos nós recebemos mensagens por WhatsApp, houve denúncias muito duras de alguns setores”.
Com informações de ACI Digital.
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