Divulgação/Arquivo Pessoal
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Os gêmeos que a britânica Hayley Lampshire esperava sofriam de uma condição rara: em vez de estar cada um em sua bolsa amniótica, os dois compartilhavam uma só. A situação comportava grande risco: se eles se mexessem, seus cordões umbilicais poderiam se enrolar, interrompendo o fornecimento de nutrientes e oxigênio aos dois meninos.

O único jeito de sobreviver seria se eles se mantivessem paradinhos. Essa foi a surpresa da mãe de 27 anos e do seu esposo, Charlie: em todos os exames que fez, o ultrassom revelou que os dois meninos estavam aconchegados um no outro, possivelmente de mãos dadas.

Aborto seletivo

Charlie e Hayley, que moram em Kidlington, Oxfordshire, se casaram em 2015 e descobriram que ela estava grávida alguns meses depois. Às doze semanas de gestação, eles souberam que esperavam gêmeos idênticos.

Ao se dar conta da condição dos bebês, os médicos sugeriram ao casal que fizessem um aborto seletivo, garantindo que ao menos um dos dois nascesse com vida. Caso contrário, o risco de morte dos bebês só aumentaria com o crescimento deles na barriga de Hayley. O casal recusou a ideia e decidiu levar a gravidez adiante com os dois bebês.

A cesárea foi marcada para as 34 semanas de gestação, no fim de agosto de 2016. Rowan e Blake nasceram respectivamente com 2,12 e 2,05 quilos. Ambos nasceram com líquido nos pulmões, o que os manteve sob cuidados especiais no hospital por três semanas.

“Agora os meninos já estão muito bem e estão crescendo muito rápido”, conta Hayley ao Mirror. “Charlie e eu sabemos que somos muito sortudos por ter ambos aqui conosco. Quando eles crescerem, vamos contar a eles quão especial é o laço que os une”.

Com informações de Mirror.

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