Um estudo recente realizado com dados populacionais dos Estados Unidos comprova o que o bom senso é capaz de supor: a solidez da estrutura familiar afeta diretamente o desempenho escolar dos filhos. Pesquisadores do Center for Marriage and Families, parte do Institute for American Values, com sede em Nova York, mostraram que o divórcio dos pais atrapalha a vida escolar dos filhos, em qualquer ciclo educacional.
Tomando como objeto de pesquisa um intervalo de tempo de 35 anos, a proporção de crianças nos Estados Unidos que foram criadas em lares com pai e mãe caiu de modo significativo. O índice foi de 85% em 1968 para 70% em 2003. Nesse mesmo período, a proporção de crianças que viviam em lares com apenas um dos pais foi quase duplicado.
O estudo mostrou que é três vezes menos provável às crianças entre 3 e 4 anos que crescem junto do pai e da mãe sofrer com problemas emocionais ou de déficit de atenção. A saúde física também é prejudicada. Filhos que não contam com um de seus pais tendem a ser menos saudáveis do que aqueles que crescem com o afeto paterno e materno.
A pesquisa destaca que os problemas financeiros causados por se viver numa família com apenas um dos pais explicam alguns dos resultados negativos, mas não todos.
Segundo pesquisa, é três vezes menos provável às crianças entre 3 e 4 anos que crescem junto do pai e da mãe sofrer com problemas emocionais ou de déficit de atenção
Entre os adolescentes, as consequências negativas devidas à fragilidade da estrutura familiar são notavelmente mais graves. A ausência de pai ou mãe, nesses casos, afeta diretamente os índices de evasão escolar, a titulação acadêmica e a idade da primeira gravidez.
Os pesquisadores envolvidos fazem recomendações ao fim do documento sobre como lidar com os problemas detectados. O mais urgente, conclui o estudo, seriam políticas públicas com foco na promoção da família e do matrimônio, com o objetivo de garantir melhores chances de êxito educacional e social das próximas gerações.
Com informações do Zenit.
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