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Ferrorama

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O brinquedo que simula uma ferrovia, com variações que incluem trens a vapor ou elétricos, todos movidos à pilha, criou uma geração tão apaixonada pelo produto que foi capaz de convencer a Estrela a retomar a fabricação, 13 anos depois de tê-la encerrado. O Ferrorama foi criado em 1973 e produzido até 1997, mas foi em 2010 que a empresa foi persuadida pela insistência dos fãs que criaram uma movimentada comunidade no Orkut e organizavam mutirões de pedidos pela volta do brinquedo, via e-mails e correspondência.

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Para testar a empolgação dos entusiastas, a companhia fez um desafio: fazer o autorama andar os últimos 20 quilômetros do Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Se os fãs topassem, a fabricação seria retomada. Não deu outra. Foram usados 110 metros de trilhos de Ferrorama, o suficiente para fazer o trem andar sem parar por todo o trajeto. Tudo foi documentado e hoje vários vídeos dessa aventura estão disponíveis no YouTube.

 

Aquaplay

Alta tecnologia? Que nada! O Aquaplay era viciante usando apenas princípios da física. O brinquedo consistia num recipiente de plástico, cheio de água, com um ou dois botões, dependendo do modelo. O botão servia para acionar os disparos de pressão na água que movimentavam a pequena bola de futebol, basquete, argolas ou peixes, para citar apenas algumas das variações. O brinquedo foi vendido no mundo todo com diferentes nomes. No brasil, foi fabricado pela Estrela, que recentemente relançou o brinquedo.

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Moranguinho

As bonecas com aroma de frutas encantaram meninas da década de 80. Com visual ingênuo e camponês, a coleção veio para o país como consequência do desenho animado que fez um grande sucesso. Uma curiosidade pouco notada é o fato de que a personagem Moranguinho e suas amigas só têm nomes de frutas no Brasil. Nos Estados Unidos e em outros países, elas ganham o nome de sobremesas. Em Portugal, por exemplo, Moranguinho chama-se Docinho de Morango.

A boneca original é um símbolo da infância nos anos 80, mas ela nunca saiu totalmente de moda. Ganhou versões repaginadas em 2003 e 2013, inclusive um novo desenho animado, mas agora sem ar bucólico que a caracterizava. A Moranguinho do século 21 é muito mais teen.

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Comandos em Ação

Criados pela empresa de brinquedos norte-americana Hasbro e fabricados no Brasil pela Estrela, os Comandos em Ação fizeram um sucesso estrondoso por gerações. Estiveram no mercado por 11 anos (de 1984 a 1995) e chamaram a atenção da garotos e marmanjos pela qualidade dos bonecos. Muitas articulações, detalhes caprichados e uma enorme variedade de personagens e acessórios. No Brasil foram produzidos 124, entre soldados do bem (G.I. Joe) e os do mal (Cobra). Tanques de guerra, carros, motos, aeronaves, helicópteros e até bases militares com mais de um metro faziam parte do arsenal irresistível para os meninos dos anos 80. Em 2002, a empresa Gulliver recolocou a coleção no mercado, desta vez sem fabricação nacional, apenas importando as versões norte-americanas. A distribuição, no entanto, durou apenas um ano.

 

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Mola Maluca

Ela reinou nos anos 80 e 90, mas várias fontes indicam que sua origem ocorreu nos anos 40, quando um engenheiro naval norte-americano acidentalmente deixou cair uma mola torcida, achou o efeito curioso e resolveu transformá-la num brinquedo. É difícil determinar um fabricante, já que se trata de um produto realmente muito simples, produzido e copiado por muita gente. O que não deixa dúvida é que essa mola divertiu muito a garotada, em especial aqueles que moravam próximos de longas escadarias, um ambiente perfeito para disputas do tipo “qual desce primeiro? ”.

 

Pogobol

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Lançado em 1987 e fabricado até 1991, o Pogobol colocava crianças e adolescentes para brincar perigosamente. Era mesmo muito fácil acertar a canela na superfície onde se devia pisar e os tombos eram quase inevitáveis. Apesar dos riscos, foi um dos maiores sucessos da Estrela, ao ponto de imitações terem surgido pouco tempo depois, como o Gogo Ball do Gugu.

 

Meu Primeiro Gradiente

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Enquanto os adultos se entretinham com o micro system 3 em 1 – que incluía fita cassete, disco de vinil e rádio – o gravador e karaokê infantil da Gradiente alegrou a molecada que não podia colocar a mão nos enormes e preciosos aparelhos dos pais. Portátil, chamativo e resistente, era só levar um desses para o meio da turma e logo começava a cantoria, uns disputando com os outros quem desafinava menos.

Em 2013 a Gradiente relançou o produto com uma atualização necessária: pen drives no lugar de fitas cassete para as gravações.

 

Pense Bem

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O máximo que um brinquedo podia chegar de ser high tech nos 80. O Pense Bem era mesmo um pequeno computador que apresentava ao usuário perguntas sobre história, geografia ou matemática, por exemplo. Em seguida ele mostrava alternativas de resposta e o jogador tinha de escolher uma, apertando o botão correspondente. Algumas versões vinham enfeitadas com personagens infantis, como o Pense Bem do Pato Donald, da Turma da Mônica e do Sonic, mas a dinâmica de perguntas e respostas era sempre a mesma.

 

Fofão

O alienígena vindo do planeta Fofolândia conquistou o coração dos brasileiros pela primeira vez em 1983, quando passou a fazer aparições no programa de tevê do Balão Mágico. Fez tanto sucesso que pouco tempo depois ganhou o próprio show e uma série de produtos próprios, incluindo o boneco do fofão, com suas avantajadas bochechas e cabelo ruivo.

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Hoje a internet é infestada de comparações entre Fofão e Chucky, o Brinquedo Assassino, personagem de filmes de terror. A semelhança das roupas realmente impressiona, mas a culpa não é do brasileiro. O boneco do Fofão foi lançado em 1986, enquanto Chucky chegou aos cinemas em 1988. Fofão, portanto, é inocente.

 

Lango-Lango

Essas simpáticas marionetes com cabeças de monstro serviram para atazanar muita gente. Brincar de dar soquinhos no amigo ao lado era uma tentação quase irresistível, já que esse recurso, acionado com o movimento dos dedos, era o principal atrativo do brinquedo. Eram seis personagens, cada um de uma cor, e fizeram tanto sucesso no fim dos anos 80 que até ganharam uma divertida cena no filme Quero Ser Grande, de 1988, quando Tom Hanks acerta o próprio rosto com um desses.

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