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Sem dúvida um dos maiores dilemas que os pais enfrentam é como corrigir uma criança de forma efetiva e fazer com que não repita mais o mesmo erro ou comportamento. Os especialistas defendem que “não adianta brigar sem explicar”, mas a gente sabe que nem sempre é fácil estabelecer esse diálogo a ponto de que o filho entenda o motivo da correção.

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A presidente do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR), Ludiana Cardozo Rodrigues, explica que para que haja aprendizagem o primeiro passo é saber com quem você está falando. “O ideal nesses casos é dialogar de maneira tranquila com a criança para que entenda porque aquilo é errado ou perigoso, explicando os motivos de acordo com a idade cognitiva dela”, disse.

No caso das crianças pequenas, por exemplo, a dica é investir em explicações curtas e diretas. Nessa idade, elas não entendem explicações muito longas. Se seu filho tiver um ano, por exemplo, é bem provável que na quarta ou quinta palavra que você disser ele já nem esteja mais prestando atenção.

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Como corrigir seu filho sem ferir a autoestima dele

Ainda segundo Ludiana, “quando se esclarece o motivo, o entendimento das ações faz com que as crianças pensem sobre seus comportamentos”. E isso vale para qualquer situação, não apenas para aquelas mais conflituosas como a ida ao supermercado. “Quando uma criança não quer comer, por exemplo, é importante que os pais justifiquem a relevância da comida, que ela precisa estar alimentada para crescer forte e saudável”, sugere.

A segurança dos pais na hora de corrigir (sabendo porque proíbem aquilo e qual é o objetivo) e as atitudes que têm no dia a dia também são bases importantes para que a criança reaja de forma positiva às correções. “Além do diálogo com as crianças, é importante ressaltar que não adianta dizer para elas que não podem brigar com os amiguinhos na escola e em casa ela ficar presenciando brigas familiares. Não adianta dizer que não se pode passar no sinal vermelho no trânsito e ela ver o pai ou a mãe fazendo isso. As crianças aprendem muito observando os comportamentos dos adultos”, afirma Ludiana.

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