Além do comprometimento diário, determinação e esforço, é preciso humildade para enfrentar as próprias fraquezas na paternidade.| Foto: Jonas Kakaroto/Unsplash
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Qual homem não quer ser o melhor pai que seu filho poderia ter? Para alcançar esse objetivo, além do comprometimento diário, determinação e muito esforço, é preciso humildade para enfrentar as próprias fraquezas e aprender a lidar com elas.

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O americano Bj Foster conta que, para aprimorar a forma com que exerce a sua paternidade, decidiu procurar meios de se fortalecer como homem. Um dos apoios que encontrou, segundo ele, foi ter um tempo de crescimento espiritual, utilizando um devocional chamado Move, do escritor Brian Tome.

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Desafiado diariamente por meio da leitura deste material, após refletir sobre as coisas que o impedem de melhorar como pessoa, Foster, que é pai de dois filhos, listou cinco atitudes que considera serem inimigas da paternidade. Nós do Sempre Família achamos que essas dicas podem ajudar você que nos lê a ser um melhor pai, e por isso trazemos a lista de dificuldades que os homens podem encontrar ao se tornarem pais, criada por Foster, abaixo:

  1. Raiva

    Birras, estresses e expectativas frustradas podem facilmente causar raiva, ainda que momentânea. Porém, se descontrolada, tornam as crianças inseguras, além de se sentirem não amadas.

    Por isso, é importante que os pais saibam manter o controle no momento crítico e, depois, aprendam a lidar com a causa do sentimento. “Caso contrário, chegaremos a pontos de ruptura e explodiremos”, destaca Foster.

    E se por acaso, não for possível manejá-la na frente das crianças, lembre-se: você é humano. Admitia o erro, peça desculpas a quem atingiu e tente novamente.
  2. Preguiça

    Trabalho, estudo, amizade, atividade. Tantas coisas exigem a atenção, tempo e energia diariamente, além da família. Porém, ainda que os dias sejam cansativos, o tempo que a paternidade influencia no desenvolvimento das crianças é muito curto para ser desperdiçado com a preguiça.

    Se a levarmos em consideração, corremos um grande risco em perder a chance de amar e cuidar dos filhos, que, por sua vulnerabilidade, precisam da orientação e envolvimento nas atividades, expondo-os a um desenvolvimento fraco. Claro, a preguiça chegará em algum momento, mas não deixe se levar por ela. Lembre-se daqueles que precisam dos seus cuidados e dê tudo de si, nem que para isso você conte com ajuda de outras pessoas que o recordem das suas responsabilidades.
  3. Distração

    Redes sociais, aplicativos de conversa, e-mails, telefonemas e até mesmo serviços de streaming. Muitos são os meios que nos distraem facilmente e podem nos afastar das crianças, quando não usadas como forma de nos conectarmos com eles. Viva de forma intencional, remova as distrações e concentre-se no momento presente, com sua família.
  4. Egoísmo

    Sabemos que é necessário ter um tempo só seu para praticar atividade física, desenvolver um hobbie ou até mesmo ficar sozinho para descansar. Mas quando há uma busca desenfreada pelos próprios interesses, sem a preocupação em tornar-se melhor para a família, o egoísmo pode aumentar a distância entre você e seus filhos.

    Nesses casos, quando alguma atividade ou até mesmo vontade, impacta de forma negativa no relacionamento entre pais e filhos, Foster orienta para que haja um ajuste na agenda, quem sabe até deixando aquele hábito por um período de tempo. “Lembre-se de que ser pai é um chamado. Viva esse chamado fielmente”, diz.
  5. Inércia

    As crianças precisam de um referencial paterno. A indiferença com a educação das crianças, impõe que elas descubram o mundo por si mesmas, sem qualquer orientação.

    Nunca é tarde para começar. Saia da inércia, mexa-se, conheça seus filhos e o mundo no qual eles estão inseridos. Envolva-se com suas vidas, os apoie e oriente, ainda que precise impor limites ou estabelecer conversas mais sérias.