O que é ser prudente? É só ser cauteloso? É apenas pensar antes de agir? Segundo o teólogo Juan Luis Lorda, a prudência é “o hábito de decidir bem”. Trata-se de ter bom juízo ou, ainda, sensatez ou bom senso.
É claro, portanto, que não podemos pretender que uma criança seja um exemplo vivo dessa virtude, que precisa de tempo, experiência e maturidade para se desenvolver. Ainda assim, há muitas situações do dia-a-dia que podem servir para educar nossos filhos para a prudência. Confira algumas dicas:
- Preocupe-se com a habilidade de leitura dos seus filhos: ser prudente requer lidar com informação. A leitura, portanto, é uma ferramenta indispensável.
- Ajude as crianças a desenvolver a sua capacidade de observação: essa habilidade é muito importante para que eles possam compreender com profundidade situações envolvendo relações entre pessoas.
- Crie situações em que as crianças precisem aprender a escutar: de novo, a necessidade de se informar está em jogo. Ouvindo bem as pessoas, adquirimos muitas informações.
- Ajude seus filhos, a partir da adolescência, a distinguir entre fatos e opiniões: ele precisa saber analisar o que é importante e o que é secundário. A prudência é uma virtude que requer o desenvolvimento da capacidade crítica.
- Ajude os jovens a reconhecerem seus próprios preconceitos: é desta maneira que eles conseguirão desenvolver uma visão mais objetiva da realidade.
- Auxilie os jovens a reconhecer quais fontes de informação são confiáveis: é que eles precisam aprender a reconhecer quem fala com propriedade sobre temas importantes.
- Instrua seus filhos sobre como opinar: faça com que os seus filhos entendam que precisam ter a informação necessária para formular uma opinião sobre algum tema. Além, claro, de ponderarem sobre o que dirão e como.
- Aproveite as oportunidades para treinar a memória dos seus filhos: sem uma boa memória, será difícil agir com prudência, já que as informações necessárias para tomar decisões ficarão para trás.
- Auxilie as crianças serem criteriosos: conduza-os para que pensem nos critérios que utilizam para tomar uma atitude ou uma decisão concreta.
- Lembre os jovens das consequência: reforce aos jovens que eles devem atuar de acordo com as consequências das decisões que eles mesmos tomaram.