A pesquisa sobre a relação que temos com um animal de estimação é relativamente nova, mas mesmo assim já atestou muitos benefícios.| Foto: Bigstock
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Se você está pensando em dar um cachorro, um gato ou outro animal de estimação ao seu filho ou neto – ou se é a criança que está reivindicando o presente –, talvez você se pergunte se todo o esforço adicional em cuidar de uma mascote vai valer a pena.
A pesquisa científica sobre a relação entre nós e os animais domésticos é relativamente nova, mas mesmo assim já atestou que um pet pode reduzir níveis de cortisol, diminuir a sensação de solidão e melhorar o humor. Mas é importante lembrar, que ter um animal de estimação não é algo que deve ser assumido levianamente.
Em um artigo para o portal VeryWell Family, Sherri Gordon lista alguns benefícios que cuidar de um bichinho pode trazer à saúde e ao desenvolvimento do seu filho. Confira:
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Redução do estresse.
Às vezes pode não parecer, mas com todas as dificuldades implicadas em crescer e aprender a se relacionar com o mundo, a vida das crianças e adolescentes pode ser envolvida por bastante estresse. “Interagir com um animal de estimação diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e aumenta a liberação de dopamina e oxitocina, hormônios antiestresse ligados ao bem-estar”, diz o veterinário Rustin Moore, professor da Universidade do Estado de Ohio.
Alívio da solidão.
Um animalzinho é um companheiro para todas as horas, o que é especialmente importante para crianças que têm dificuldade em fazer amigos ou que não convivem com muitas outras crianças na vizinhança.
Desenvolvimento da empatia e da compaixão.
Como os animais dependem de nós para se alimentar e mesmo para brincar e se exercitar, a relação com um bichinho pode ajudar a desenvolver a empatia das crianças. “Fazer com uma criança se detenha e comece a pensar sobre as necessidades de outra forma de vida é o primeiro passo para desenvolver a empatia e a compaixão, e os animais são um ótimo jeito de educar a inteligência emocional”, afirma Sherri.
Melhora das habilidades de leitura.
Muitas crianças têm dificuldade para aprender a ler. A alfabetização frequentemente é entendida como um peso, uma tarefa a ser cumprida, e tudo o que tem a ver com leitura passa a parecer desgastante. Mas, de acordo com Moore, é muito comum que toda essa fadiga desapareça quando se pede a uma criança que leia para o seu animalzinho. Aí o exercício vira uma brincadeira.
Experiência de aceitação incondicional.
“Quando uma criança cresce junto de um animal de estimação, não experimenta o medo do julgamento ou da rejeição”, diz Sherri. “Os animais não se importam com o que as crianças vestem, como parecem ou quão populares são. Eles as amam exatamente como são”.
Construção do senso de responsabilidade.
Não é fácil ensinar os filhos a serem responsáveis. No entanto, assim que tiverem um animalzinho, eles entendem que não é tão fácil quanto parecia. “É difícil fazer com que se lembrem de levar o lanche para a escola, com que arrumem a cama ou mesmo que escovem os dentes”, afirma Sherri. “Mas ter um animal é um grande motivador para aprender a ser responsável porque faz com que as crianças tenham outra criatura viva que depende delas para ser cuidada”.
Desenvolvimento da autoestima.
“Quando uma criança cuida de um animal, ela pode ter um sentimento de orgulho ao ver as tarefas sendo cumpridas”, diz o pediatra Kevin Doyle. “Isso a ajuda a desenvolver a autoconfiança”. Assim, a relação que ela desenvolve com a mascote contribui para que ela se veja a si mesma sob uma luz positiva, impulsionando habilidades sociais e emocionais.
Exercício físico.
Alguns animais podem fazer uma grande diferença na rotina de exercícios da família, fazendo com que crianças que tendem ao sedentarismo se movimentem mais e que crianças mais ativas gastem bem a energia de cada dia.
Alívio da ansiedade. Os animais de estimação podem ajudar a lidar com sintomas de ansiedade e de outras condições que ameaçam a saúde mental. Simplesmente estar por perto de um animalzinho, mesmo que não seja o da criança, pode reduzir significativamente os níveis de ansiedade.