Todo pai se preocupa com o bem-estar e a segurança de seu filho. Comprovou-se até mesmo que, quando nos tornamos mães ou pais, algumas mudanças acontecem no nosso cérebro que potencializam o nosso cuidado com a proteção dos pequenos. No entanto, se protege-los é importante, ensiná-los a se protegerem é essencial, porque com o seu crescimento eles sairão cada vez mais debaixo de nossas asas e viverão de forma independente. Confira essa lista de atitudes que seu filho precisa aprender para saber como cuidar de si mesmo:
Não abrir a porta quando estiver sozinho em casa: o seu filho precisa saber que se alguém toca a campainha quando ele estiver sozinho, o melhor é não atender. É importante também tomar cuidado com telefonemas.
Pedir ajuda se alguém pratica bullying com ele: o bullying pode ocorrer em qualquer fase da infância e da adolescência. Seu filho precisa saber que, se ele for vítima de brincadeiras humilhantes, pedir ajuda não é um sinal de fraqueza. Ele não pode fazer do bullying o seu segredo. Lutar contra essas práticas, mais do que algo que possa ser interpretado como paternalismo, é lutar contra uma violência sistêmica perpetrada nas escolas pelos próprios alunos.
Não se deixar tocar: a criança precisa saber desde cedo que o seu corpo é seu e que ninguém tem direito a tocá-lo. É necessário deixar claro que beijos, carícias e abraços são coisas que acontecem entre pessoas que se conhecem bem e que se amam. Nesse sentido, forçar a criança a beijar ou abraçar pessoas que não conhecem é um tiro no pé. Além disso, é importante explicar que certas partes do corpo não podem ser tocadas mesmo por pessoas próximas e que, se isso acontecer, é necessário dizer não e prestar queixa aos pais.
Ter sempre consigo o endereço de casa e o telefone dos pais: não é tão difícil assim perder de vista uma criança no meio da multidão. O seu filho precisa saber que, se isso acontecer, o melhor é que ele fique no lugar onde está e peça a ajuda de um adulto – de preferência para pais e mães com filhos. Por isso, é importante memorizar ou ter um cartão com o número de telefone dos pais e o endereço de casa.
Olhar para os dois lados ao atravessar a rua: para você é óbvio, mas o seu filho está aprendendo a viver. Explique a ele que deve sempre respeitar os semáforos, atravessar na faixa e olhar para os dois lados antes de atravessar.
Saber a diferença entre os bons e os maus segredos: abusadores e pedófilos costumam perpetuar seus abusos pedindo às crianças que guardem segredo. Explique a seu filho que existe um contexto para que um segredo seja algo legítimo. Segredos que incomodam, que dão medo e causam preocupação não devem ser guardados. Garanta a seu filho que ele não sofrerá repreensão se contar esse tipo de coisa.
Navegar na internet com segurança: quando o seu filho tiver idade para usar a internet, deixe claro que não se deve fornecer informações pessoais nem estabelecer contato com pessoas que ele não conhece pessoalmente. É importante que pais e filhos desenvolvam desde cedo uma relação de confiança, para que as crianças se sintam livres para contar qualquer coisa de estranho que vejam na internet.
Não sair da escola com desconhecidos: é importante que o seu filho saiba que não deve passear com desconhecidos, mesmo que eles se apresentem como amigos. Crianças pequenas estão desenvolvendo a sua percepção da realidade e não é tão difícil que entrem no carro de um desconhecido que se diga enviado pelos pais ou parente de algum colega de escola. Deixe claro que mesmo que você se atrase para buscá-lo, seu filho deve esperá-lo na escola.
Saber dizer “não”: seu filho deve saber que, se alguém está fazendo com ele algo que não acha certo, ele tem o direito de dizer “chega!” com determinação e coragem. Fugir, gritar e pedir ajuda de outras pessoas é algo que pode evitar acontecimentos bem ruins.
Brincar com segurança: vários acidentes de infância acontecem durante as brincadeiras. Por isso, é importante que seu filho saiba manter distância de objetos cortantes e situações perigosas. Ele não deve se sentir obrigado a assumir determinados papéis nas brincadeiras apenas por pressão de outras crianças.
Com informações de Aleteia.
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