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Entre o legado de Fidel Castro, o ditador que esteve à frente do governo de Cuba por cinquenta anos, contam-se não apenas as execuções de oponentes políticos, a censura à imprensa e a perseguição a religiosos e homossexuais, mas também uma das mais altas taxas de aborto do mundo. Segundo dados de 2013 da Organização das Nações Unidas, Cuba detém o mais alto percentual de prática de aborto entre os seus estados-membros: lá, 40% das gestações de que se tem conhecimento terminam em aborto provocado.

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O aborto é gratuito e livre em Cuba. A única restrição é que garotas com menos de 16 anos devem ter o consentimento de seus responsáveis. Por isso, entre adolescentes grávidas, o número daquelas que abortam é três vezes maior do que o número daquelas que levam a gestação até o fim.

Segundo Adolfo Castañeda, diretor da divisão de língua espanhola da Human Life International, o aborto é usado em Cuba como uma forma de controle de natalidade. Além disso, “a tirania de Cuba se orgulha hipocritamente de ter uma baixa taxa de mortalidade infantil, mas isso se deve ao fato de que abortam muitos dos bebês que suspeitam ter alguma deficiência”.

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Para Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, uma taxa de natalidade baixa significa que o governo terá “menos jovens cubanos para alimentar, vestir e educar”. “Depois de meio século de comunismo, o nível de vida em Cuba está tão baixo e a sua opressão política é tão severa, que o povo ficou praticamente sem esperança para o futuro”, diz Mosher, que ressalta que um povo sem esperança tende a abortar seus filhos em grande número.

 

Com informações de Infocatolica.

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