T.Scott Marr é um locutor especializado em jogos de basquete, na cidade de Omaha, no estado de Nebraska, Estados Unidos. E durante sua carreira ele contou algumas histórias de superação no esporte, mas jamais imaginou que ele mesmo se tornaria uma dessas um dia. Até que no final de 2018 após sofrer um derrame e ser internado, os aparelhos que o mantinham vivo foram desligados, mas ele milagrosamente acordou na manhã seguinte.
A “história de milagre”, como o próprio Marr diz, começou em 12 de dezembro, um dia após seu aniversário de 61 anos. Um de seus filhos o encontrou deitado na cama, respirando, mas sem responder a qualquer estímulo. Ele foi levado ao hospital mais próximo e internado.
Os médicos disseram à família então, que nos exames apareciam sinais de um derrame grave e que Marr estava com um inchaço cerebral significativo. Ele ficou na UTI conectado a aparelhos para respirar, pelos próximos dias, mas não mostrava qualquer reação. “Não havia nada que pudéssemos fazer cirurgicamente”, contou ao Omaha World-Herald, John Treves, um neurocirurgião que tratou de Marr.
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Alguns dias mais tarde, os médicos já não esperavam que houvesse uma recuperação diante do quadro clínico dele, e sugeriram remover os tubos de respiração. “Nenhum de nós queria que ele sofresse naquela cama de hospital por mais tempo do que o necessário e ele sempre disse que não queria um fim como esse”, contou Preston, uma das filhas.
Os quatro filhos de Marr então se despediram do pai e na manhã seguinte começaram os preparativos para o funeral. Foi então que Preston recebeu uma ligação de sua tia que estava no hospital. Ela avisava que após o desligamento dos aparelhos, Marr parecia estar respondendo a estímulos. Preston, que é enfermeira, achou que fossem apenas reflexos.
Quando todos chegaram ao hospital e cumprimentaram Marr, ele ainda com os olhos fechados abiu um grande sorriso. Preston então pediu que ele mexesse os dedos dos pés e ele começou a responder a filha. O locutor foi diagnosticado com a Síndrome Encefalopatia Reversível Posterior (PRES, sigla em inglês). O inchaço grave que Marr teve no cérebro não é algo comum para esta síndrome e por isso os médicos suspeitaram incialmente que fosse um derrame.
Agora Marr está fazendo terapia ocupacional, física e fonoaudiológica, e credita sua sobrevivência a Deus. “Não sou uma pessoa extremamente religiosa e nem vou à igreja todo domingo”, contou ele. “Mas acredito em Deus de todo o meu coração e isso é uma prova para mim, de que tudo o que já ouvi sobre ele é verdade. E ele me ama”, comemorou.
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