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Uma norte-americana de 31 anos foi diagnosticada com câncer de mama dias depois de descobrir que estava grávida. Stacey Johnson, de Leawood, no Kansas, esperava o seu segundo filho e recebeu dos médicos a recomendação de abortar – mas recusou.

“Compreendendo que meu caso era único, mas não conhecendo todas as opções, essa era uma primeira opção assustadora”, disse Johnson ao Centro de Câncer da Universidade do Kansas. Ela, que é enfermeira neonatal, buscou uma segunda opinião com a doutora Lauren Nye, oncologista da instituição, que lhe deu opções que não incluíam o aborto.

De acordo com a American Cancer Society, “mulheres grávidas podem tratar câncer de mama com segurança”, embora “os tipos de tratamento usados e a sua duração possam afetar a gestação”. A quimioterapia pode ser aplicada mesmo no segundo e no terceiro trimestre da gravidez. Cirurgias também são uma opção segura.

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“Passei por ultrassons de dez em dez dias durante a quimioterapia, para monitorar o crescimento do bebê e a sua circulação sanguínea. Meu plano de tratamento tinha em mente dois pacientes, eu e meu bebê”, conta a mãe, que também passou por uma mastectomia.

Johnson, porém, não se arrepende da decisão. “Eu tinha que cuidar da vida de outra pessoa também”, disse ela à emissora local KCTV-5. Depois de dar à luz William, no dia 30 de maio do ano passado, ela deu prosseguimento à quimioterapia e começou a radioterapia, que concluiu recentemente. Quando terminar, nos próximos meses, o tratamento com terapia-alvo, pretende passar por uma cirurgia de reconstrução da mama.

William completou há poucos dias seu primeiro aninho, cheio de saúde. “Minha família precisa de mim”, disse Johnson, que é casada e tem também uma filha de três anos chamada Reese. “A sua perspectiva muda quando você encara a sua mortalidade. Tive muito apoio da minha família e dos meus amigos”.

 

Com informações de FOX News.

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