Quando Annabelle Callinan nasceu, em agosto de 2015, o seu corpinho tinha a espessura de dois dedos. Nascida às 25 semanas de gestação, pesando pouco mais de 800 gramas, a menina de Coventry, na Inglaterra, é praticamente um milagre.
A sua mãe, Adele, de 30 anos, tem situs inversus, uma condição em que os principais órgãos do abdômen estão do lado oposto ao normal. Além disso, ela tem apenas três câmaras no coração, sofre com uma doença intestinal e se alimenta por uma sonda. Annabelle, porém, já está com quatro anos de idade e vive seus primeiros dias na escola.
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O fato de a menina estar saudável e indo à escola, é uma vitória para a família que viveu cheia de incertezas desde a descoberta da gravidez de Adele. Na ocasião, os médicos suspeitaram que ela estava com um tumor, mas quando fez a tomografia, ela soube que havia um bebê ali. Os médicos logo alertaram para o fato de que tanto a mãe quanto a criança correriam sério risco de morte.
E, de fato, o período foi difícil. “Eu estava literalmente morrendo aos olhos de todos”, conta Adele à BBC. “Só sabia que eu tinha que conseguir fazer com que a bebê chegasse às 24 semanas”. Cerca de 40 médicos atuaram na cesárea em que Adele deu à luz Annabelle. Ambas foram diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após o procedimento. “Eu tive ela na quinta e só a vi no sábado”, relata a mãe. “Ela tinha dois dedos de espessura e era transparente. Não esperava que fosse deixar o hospital com ela viva”.
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