Sites de petições online tornaram-se comuns devido à sua praticidade. Não é raro recebermos em nossa caixa de e-mails, ou via redes sociais, o link de algum abaixo-assinado para participarmos, mas pouca gente se atenta ao fato de que esses sites não são simples ferramentas para um fim qualquer. Eles têm identidade e sua atuação é guiada por determinada visão de mundo e princípios morais bastante definidos. A maioria das iniciativas conhecidas no Brasil é vinculada a agendas moralmente liberais e mantém relações com organizações da esquerda política. A CitizenGo, contudo, nada contra a maré e põe seu foco no público tradicionalmente chamado de conservador.
Nascida em 2013, a CitizenGo é uma fundação internacional com sede na Espanha. A ideia partiu de um grupo de amigos com o desejo de trabalhar pelo respeito à dignidade da pessoa humana em todas as áreas. “Nós atuamos em defesa da vida, da família e das liberdades fundamentais, a partir de uma concepção cristã do ser humano”, explica Guilherme Ferreira, diretor de campanhas para língua portuguesa da plataforma.
O site trabalha com 12 idiomas diferentes, incluindo o português, e conta até o momento com 6 milhões de subscritores, ou seja, pessoas que após assinarem alguns abaixo-assinados, passam a integrar a lista de contatos da plataforma. Quem identifica os temas para elaboração dessas campanhas, são os chamados “campaigners”, pessoas escolhidas após um processo seletivo com base na análise do currículo e a afinidade que têm com os princípios defendidos pela instituição.
Segundo Ferreira, o trabalho feito pela fundação já resultou em campanhas vitoriosas. Ele cita como exemplo a libertação de Meriam Ibrahim, condenada à forca em maio de 2014, por causa de uma lei islâmica que proíbe a conversão para outras religiões. Meriam havia se casado com um cristão. Outro caso foi a campanha contra a oficialização do Dia Internacional do Aborto Legal, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro de 2016. A Citizen Go também já teve participações em diversos fóruns internacionais de decisão, como os ocorridos na ONU, União Europeia e Organização dos Estados Americanos (OEA). Eles também já produziram dois documentários relacionados aos temas que lhe são caros. Um sobre os cristão perseguidos e outro sobre a paquistanesa Asia Bibi, uma cristã paquistanesa que foi a primeira mulher a ser condenada à morte, sob as leis de blasfêmia de seu país. Além disso, o grupo realizou dois congressos internacionais sobre perseguição aos cristãos.
No Brasil, onde a plataforma está em vias de institucionalização, entre as petições mais impactantes, segundo Guilherme, estão aquelas realizadas em parceria com as lideranças pró-vida e pró-família. “Tivemos campanhas para impedir a implementação da ideologia de gênero, outra em repúdio a uma peça blasfema do canal Porta dos Fundos”. Mas nem só de protesto se movimenta um abaixo assinado. Campanhas pedindo apoio para determinadas causas são comuns. O CitizenGo já mobilizou, por exemplo, manifestações de apoio à jornalista Rachel Sheherazade e ao jornalista Paulo Eduardo Martins, dois nomes bastante engajados em pautas conservadoras.
Para saber mais sobre a CitizenGo, acesse os canais oficiais:
Site: http://www.citizengo.org/pt-br
Facebook: página internacional / página para campanhas em língua portuguesa
Twitter: https://twitter.com/citizengo
FlickR: https://www.flickr.com/photos/citizengo
Assista a um breve vídeo sobre o crescimento da CitizenGo:
*****
Recomendamos também:
***
Curta nossa página no Facebook e siga-nos no Twitter.