Foto: FlickR/CitizenGo
Foto: FlickR/CitizenGo| Foto:

Sites de petições online tornaram-se comuns devido à sua praticidade. Não é raro recebermos em nossa caixa de e-mails, ou via redes sociais, o link de algum abaixo-assinado para participarmos, mas pouca gente se atenta ao fato de que esses sites não são simples ferramentas para um fim qualquer. Eles têm identidade e sua atuação é guiada por determinada visão de mundo e princípios morais bastante definidos. A maioria das iniciativas conhecidas no Brasil é vinculada a agendas moralmente liberais e mantém relações com organizações da esquerda política. A CitizenGo, contudo, nada contra a maré e põe seu foco no público tradicionalmente chamado de conservador.

Nascida em 2013, a CitizenGo é uma fundação internacional com sede na Espanha. A ideia partiu de um grupo de amigos com o desejo de trabalhar pelo respeito à dignidade da pessoa humana em todas as áreas. “Nós atuamos em defesa da vida, da família e das liberdades fundamentais, a partir de uma concepção cristã do ser humano”, explica Guilherme Ferreira, diretor de campanhas para língua portuguesa da plataforma.

Guilherm Ferreira, diretor de campanhas para língua portuguesa. Guilherm Ferreira, diretor de campanhas para língua portuguesa.

O site trabalha com 12 idiomas diferentes, incluindo o português, e conta até o momento com 6 milhões de subscritores, ou seja, pessoas que após assinarem alguns abaixo-assinados, passam a integrar a lista de contatos da plataforma. Quem identifica os temas para elaboração dessas campanhas, são os chamados “campaigners”, pessoas escolhidas após um processo seletivo com base na análise do currículo e a afinidade que têm com os princípios defendidos pela instituição.

Segundo Ferreira, o trabalho feito pela fundação já resultou em campanhas vitoriosas. Ele cita como exemplo a libertação de Meriam Ibrahim, condenada à forca em maio de 2014, por causa de uma lei islâmica que proíbe a conversão para outras religiões. Meriam havia se casado com um cristão. Outro caso foi a campanha contra a oficialização do Dia Internacional do Aborto Legal, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro de 2016. A Citizen Go também já teve participações em diversos fóruns internacionais de decisão, como os ocorridos na ONU, União Europeia e Organização dos Estados Americanos (OEA). Eles também já produziram dois documentários relacionados aos temas que lhe são caros. Um sobre os cristão perseguidos e outro sobre a paquistanesa Asia Bibi, uma cristã paquistanesa que foi a primeira mulher a ser condenada à morte, sob as leis de blasfêmia de seu país. Além disso, o grupo realizou dois congressos internacionais sobre perseguição aos cristãos.

Ato de integrantes do CitizenGo na Espanha. Ato de integrantes do CitizenGo na Espanha.

No Brasil, onde a plataforma está em vias de institucionalização, entre as petições mais impactantes, segundo Guilherme, estão aquelas realizadas em parceria com as lideranças pró-vida e pró-família. “Tivemos campanhas para impedir a implementação da ideologia de gênero, outra em repúdio a uma peça blasfema do canal Porta dos Fundos”. Mas nem só de protesto se movimenta um abaixo assinado. Campanhas pedindo apoio para determinadas causas são comuns. O CitizenGo já mobilizou, por exemplo, manifestações de apoio à jornalista Rachel Sheherazade e ao jornalista Paulo Eduardo Martins, dois nomes bastante engajados em pautas conservadoras.

Para saber mais sobre a CitizenGo, acesse os canais oficiais:

Site: http://www.citizengo.org/pt-br

Facebook: página internacional / página para campanhas em língua portuguesa

Twitter: https://twitter.com/citizengo

FlickR: https://www.flickr.com/photos/citizengo

 

Assista a um breve vídeo sobre o crescimento da CitizenGo:

 

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