Facebook/ Associação Guadalupe| Foto:

Cada vez mais somos surpreendidos por notícias que mostram a insistente ideia de que a solução para muitos problemas sociais – e até pessoais – é descartar, literalmente, a vida humana (seja ainda no útero ou em uma cama de hospital). Em meio a essa realidade, casas de amparo como a Associação Guadalupe, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, se dedicam ao cuidado de gestantes em situação de vulnerabilidade social.

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Fundada há cinco anos por Mariângela Cônsoli, a associação conta com cerca de 60 voluntários. Ali, gestantes em risco são acolhidas e a palavra de ordem é que as duas vidas sejam salvas. Por isso, há uma forte atuação da casa na qualificação e capacitação profissional destas mulheres. “Nossa missão é salvar as duas vidas. Assim atuamos em todas as etapas da gestação, inclusive no suporte pós-parto”, explica Mariângela.

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Mas embora o trabalho da Associação Guadalupe seja recente, a história de Mariângela na defesa da vida já ultrapassa os 10 anos. Foi em 2005, após participar de uma Audiência Pública em Brasília, que ela foi chamada para ser diretora de formação e capacitação pró-vida no Brasil, tendo como mentor o professor Humberto Leal Vieira, fundador da Associação Nacional Pró-Vida e Família, e membro da Pontifícia Academia pela Vida.

Foram anos viajando por todo o país participando e ministrando palestras sobre a defesa da vida humana, o que lhe garantiu uma boa bagagem de conhecimento sobre o tema. E aí que surgiu o desejo de fazer ainda mais pelas gestantes em situação de risco e em 2013 nasceu a Associação Virgem de Guadalupe, cuja missão é promover e defender a vida humana desde a sua concepção até a morte natural.

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Dos 60 voluntários que atuam na casa, 30% trabalham diretamente no atendimento às gestantes com risco de aborto provocado. Vinculada à Diocese de São José dos Campos, a entidade já ultrapassou os seis mil atendimentos desde sua fundação. Visando sempre a integridade da mãe e do bebê, a casa proporciona assistência médica, psicológica e social às gestantes e famílias que procuram apoio.

O principal diferencial da casa está nos cursos de qualificação e capacitação profissional. “Nossa preocupação é de que a gestante em situação de vulnerabilidade, posteriormente, não terá condições de gerar renda para sua própria sobrevivência e do bebê que irá nascer”, explica Mariângela. “Por isso vemos a necessidade de capacitá-la para ingressar no mercado de trabalho ou gerar renda através de serviços autônomos”, completa.

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Obra de utilidade pública

Em junho de 2018, a associação foi reconhecida como obra de utilidade pública no município. Para Mariângela isso mostra o bom relacionamento que a casa mantém com o poder público municipal e, principalmente, o reconhecimento de que a Associação Guadalupe “supre uma demanda social que é carente de atendimento pelos órgãos públicos”.

Com esse reconhecimento, outra boa notícia foi recebida: a assinatura de uma carta de intenção para a cessão de um terreno. O processo ainda aguarda efetivação na prefeitura, mas caso aconteça a autorização de uso, os membros da casa já sabem muito bem o destino do espaço. “Nosso objetivo é a construção de uma sede com melhor estrutura para ampliar nosso atendimento, uma vez que temos uma demanda crescente”, conclui ela.

Conheça mais sobre a associação em sua página do Facebook.

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