O Movimento pela Vida e não Violência (Movida) lançou no dia 17 de março uma campanha alertando sobre a pauta que o Supremo Tribunal Federal (STF) colocará em julgamento nos próximos meses e que pretende permitir o aborto em mulheres que tiveram zika. O vídeo mostra as reações dos transeuntes a uma placa dizendo “Proibida a entrada de crianças com deficiência” colocada em um parque e questiona: “Se é absurdo proibir crianças com deficiência de brincar, imagina impedir de nascer”.
O vídeo foi publicado poucos dias antes do Dia Internacional da Síndrome de Down, que é celebrado em 21 de março, e segue a tendência de vídeos que retratam experimentos sociais que se espalhou pelo mundo. Para o publicitário responsável pela peça, Marcel Pinheiro, o objetivo é claro: “A realidade fala mais alto que qualquer argumento”, diz Pinheiro em entrevista concedida à Agência da Boa Notícia.
Leia o que diz o documento no qual Temer posiciona-se contra a liberação do aborto
“Queríamos que a campanha suscitasse a reflexão. Se uma só pessoa fosse levada a pensar sobre o tema, já teríamos atingido o nosso objetivo”, diz Pinheiro. “E o que mais me surpreendeu não foi tanto a enorme quantidade de visualizações, mas sim a repercussão majoritariamente positiva. Praticamente não houve comentários negativos. O vídeo mostrou-se bem convincente”. No Facebook, o vídeo já teve mais de 95 mil visualizações.
“Defender a vida é a nossa missão. Qualquer ataque a vida desde a sua concepção até o seu declínio natural, em qualquer âmbito da sociedade, representará para nós uma batalha a ser travada e vencida”, afirma Fabiano Farias, coordenador do Movida, cuja sede é em Fortaleza. “Acreditamos que a sociedade vai reagir a esta proposição falaciosa e que a vida novamente vencerá este ataque”.
Confira o vídeo:
*****
Recomendamos também:
***
Curta nossa página no Facebook e siga-no no Twitter.