De alguma forma, elas mudaram a história e fizeram isso mesmo tendo de cuidar de seus pequenos. Separamos para os leitores do Sempre Família uma lista de mães lembradas por gerações ao longo dos séculos:
Maria
A mãe mais famosa da história não foi soberana de nenhum país, nem responsável por grandes feitos políticos. Trata-se de uma humilde hebreia que, segundo a fé cristã, deu à luz ao próprio Deus encarnado. O tempo em todo o Ocidente é dividido entre antes e depois do nascimento de seu filho e, principalmente entre católicos e ortodoxos, ela é venerada como a mulher mais perfeita que já existiu.
Helena de Constantinopla (ou Santa Helena)
De família simples, Helena se casou com um militar chamado Constâncio Cloro e da união nasceu o futuro imperador romano Constantino Magno. Ela foi a primeira pessoa da família imperial romana a se converter ao cristianismo e, por sua influência, anos mais tarde, seu filho, o próprio imperador, também se converteu. Com isso, não apenas teve fim a perseguição aos cristãos nos territórios do império como o próprio cristianismo tornou-se religião oficial.
Catarina de Médici
Foi mãe de três reis da França: Francisco II, que se tornou rei aos 15 anos; Carlos IX, que foi rei aos nove anos – nesse período Catarina presidiu conselhos importantes da nação, até que o filho atingisse a maturidade -; e Henrique III, que foi eleito rei quando o irmão, Carlos IX, morreu. Pouco antes de sua morte ele nomeou Catarina de Médici como regente do país.
Princesa Isabel
Filha de Dom Pedro II, ela também era chamada de a Redentora. Com a morte dos dois irmãos ela se tornou herdeira do trono, mas nunca havia sido preparada para tal função, apesar da educação de qualidade que teve. Apesar disso, ficou responsável pelo país por três vezes, durante as viagens do pai e foi durante o período da terceira regência que ela aboliu a escravidão e assinou a Lei Áurea. Casada com o príncipe francês Gastão d’Eu, teve três filhos: Pedro de Alcântara, Luis e Antônio.
Isabel I de Castela
Casada com o príncipe Fernando de Aragão, seu primo em segundo-grau, foi rainha da Espanha e, junto com ele, criou bases para a unificação política do país, por meio do neto, Carlos I, que se tornou imperador do Sacro Império Romano. Isabel I foi grande apoiadora de Cristóvão Colombo em sua busca pelas Índias que, como se sabe, resultou na descoberta da América. Teve cinco filhos: Isabel de Aragão, João – príncipe das Astúrias, Joana de Castela, Maria de Aragão e Catarina de Aragão.
Marie Curie
Cientista polonesa, naturalizada francesa e que viveu no século XIX, Marie foi pioneira na pesquisa sobre radioatividade. Foi a primeira mulher a ganhar a ganhar duas vezes o Prêmio Nobel: o de física, que dividiu com o marido e, anos depois, o de química. Além disso, foi a primeira mulher a ser professora na Universidade de Paris. Foi mãe de Irène Juliot-Curie e Ève Curie.
Rainha Vitória
Tornou rainha da Inglaterra quando o tio, Guilherme IV morreu. Era filha única do príncipe Eduardo e se casou com seu primo, o príncipe Alberto, com quem teve nove filhos: Vitória, Princesa Real do Reino Unido, Eduardo VII, Luísa, Alice, Alfredo, Duque de Saxe-Coburgo-Gota, Helena, Artur, Duque de Connaught e Strathearn, Leopoldo, Duque de Albany e Beatriz. Reinou durante o período mais próspero do país, as grandes navegações, e sob seu reinado, a Inglaterra fundou diversas colônias. Sua soberania durou 63 anos e sete meses, sendo considerado o segundo mais longo da história. O período ficou conhecido como Era Vitoriana e foi uma época de muitas mudanças industriais, na cultura, na política e na ciência.
Indira Gandhi
Apesar do sobrenome, Indira não tem relação alguma com Mahatma Gandhi. Indira foi a primeira mulher a ser primeira-ministra da Índia. Durante os primeiros anos na política, ela ajudou o pai, Nehru, que era primeiro-ministro. Teve dois filhos: Rajiv Gandhi e Sanjai Gandhi.
Margareth Tatcher
Primeira mulher a ser primeira-ministra do Reino Unido, e se manteve no cargo por mais de 10 anos, quando em 1990 renunciou ao mandato. Margareth era também chamada de Dama de Ferro, por ter resistido a um atentado em 1984, por criticar fortemente a União Soviética e por sua oposição aos sindicatos. Enquanto líder do governo, foi determinada em reverter a situação de declínio nacional que seu país se encontrava. Atuou na flexibilização do mercado de trabalho e na privatização de empresas estatais, por exemplo. Foi mãe de filhos gêmeos: Carol e Mark.
Golda Meir
Uma das fundadoras do estado de Israel e primeira mulher a ser primeira-ministra do país. Ficou conhecida por suas convicções firmes e esteve à frente do Estado de Israel durante o período em que as tropas egípcias e sírias atacam Israel, na Guerra do Yom Kipur. Teve dois filhos: Menachem e Sarah Meyerson.
Jacqueline Kennedy Onassis
A famosa primeira dama dos Estados Unidos não ficou mundialmente conhecida apenas por sua beleza, mas também pela maneira como conduzia sua família. Independente do que pudesse ocorrer em casa, os filhos estavam em primeiro lugar. Pela vida pública do marido e a exposição que ela mesma tinha, decidiu que os filhos não seguiriam por este caminho, e por isso decidiu protegê-los dos holofotes e das câmeras o quanto pôde.
Princesa Diana
Fascinada pela maternidade, Lady Di estava sempre junto dos filhos. William foi o primeiro bebê real a fazer uma viagem, porque Diana não queria deixá-lo em casa, fato que, na época, chamou muito a atenção da imprensa. São conhecidos os muitos esforços feitos por Diana para que, após ter se separado do príncipe Charles, garantisse que seus filhos se sentissem amados.
Rainha Elizabeth II
É a monarca com reinado mais longo de toda a história da Inglaterra. Casada com Filipe da Grécia e Dinamarca, que pouco antes do casamento se tornou o Duque de Edimburgo, ela teve quatro filhos. Sua ascensão ao trono aconteceu quando o pai, George VI faleceu. Ele, que havia se tornado rei após o irmão abdicar o trono, adoeceu severamente e acabou morrendo. Elizabeth foi coroada em 1953 e foi a primeira vez que uma cerimônia desse porte foi televisionada, menos a parte da comunhão e bênção. Em 2012, ela celebrou o Jubileu de Diamante e continua se mantendo querida por seus súditos, apesar de tanto tempo e de não conceder muitas entrevistas. É oficialmente, ainda, a Governadora Suprema da Igreja Anglicana.
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