A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) irá reconhecer o chamado Caminho da Sagrada Família, no Egito, como Patrimônio da Humanidade. Trata-se, segundo tradições milenares, do itinerário que une os lugares por onde Maria, José e Jesus passaram na fuga para o Egito fugindo da violência de Herodes.
A notícia foi anunciada por Adel al Gindy, diretor de relações internacionais da Autoridade para a Promoção do Turismo Egípcio. Segundo a agência Fides, há tempo os responsáveis das políticas egípcias para o turismo têm insistido no Caminho da Sagrada Família como itinerário a ser proposto às agências especializadas na organização de peregrinações cristãs. Eles consideram que o reconhecimento da Unesco poderá favorecer o aumento dos fluxos de peregrinos.
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A recente visita do papa Francisco ao Egito, no fim de abril, foi vista pelos envolvidos com o turismo no país como uma ocasião para repropor a região como uma opção entre as possíveis metas de peregrinação para os cristãos do mundo inteiro.
Entre os pontos do caminho reconhecidos pelo papa da Igreja Ortodoxa Copta, Tawadros II, está uma área da parte velha do Cairo chamada de Fortaleza da Babilônia, em que há uma caverna em que a família de Jesus teria vivido – que hoje fica dentro da Igreja de São Sérgio.
Outra caverna, localizada em Assiut, teria sido o abrigo de Maria, José e Jesus por seis meses. Há uma última gruta no monte Dronka, que teria sido o último local a alojar a família antes da volta à Palestina. Além disso, há diversos mosteiros e igrejas antigos em todo o trajeto.
Em 2015, a Unesco declarou como Patrimônio da Humanidade o ponto do rio Jordão onde Jesus teria sido batizado por João, na atual Jordânia.
Com informações da Rádio Vaticano.
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