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Dos cinco funcionários que receberam o habeas corpus da 1ª Turma do  Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 30 de novembro, por causa da clínica em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, três faziam parte de uma grande quadrilha que praticava abortos no estado e foi descoberta em 2015, por meio da Operação Herodes. Rosemere Aparecida Ferreira, Edilson Ferreira e Carlos Eduardo de Souza Pinto, eram integrantes do núcleo de Campo Grande e também foram acusados pelo assassinato de Jandira Magdalena dos Santos Cruz, em 2014.

A lembrança do fato foi feita pelo deputado Jânio Mendes, do PDT-RJ, durante uma sessão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no dia seguinte à decisão do STF. Segundo ele, a Operação Herodes levou para a prisão 71 pessoas e encontrou cinco núcleos de aborto no estado. “Era uma quadrilha que faturava 2 milhões de reais por mês e envolvia médicos, policiais, bombeiros, enfermeiros, e na qual também estava a mesma Rosemere Aparecida Ferreira e o mesmo Dr. Calos Eduardo Souza Pinto. Isso explica claramente, que por trás dessa artimanha, há uma quadrilha que fatura milhões”, explica no vídeo divulgado em sua página no Facebook.

Veja fotos das manifestações de repúdio à decisão do STF sobre aborto neste domingo

Na época, a quadrilha a que pertenciam Rosemere, Edilson e Carlos, além do núcleo de Campo Grande, tinha grupos nos bairros de Copacabana, Botafogo, Tijuca, Bonsucesso, Rocha e Guadalupe. Eles chegavam a realizar cerca de dez procedimentos por dia.

O caso Jandira

O fato aconteceu um ano depois de Rosemere e seu grupo serem presos, por conta da clínica de Duque de Caxias. A auxiliar-administrativa, de 27 anos, foi assassinada pelo grupo de Rosemere, após passar mal durante o aborto que realizava, em 2014. Eles acabaram não chamando o socorro e decidiram atirar na cabeça dela, depois esquarteja-la e incendiar o corpo.

 

Assista à reportagem do Bom Dia RJ sobre o caso de Jandira Magdalena dos Santos Cruz:

 

Assista ao depoimento do deputado em que ele fala dos criminosos:

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